Um dos melhores filmes de terror de todos os tempos comemora 50 anos – e ainda é chocante
Eduardo Silva
-Redator
Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

O Massacre da Serra Elétrica é um clássico do gênero de terror.

O Massacre da Serra Elétrica, do diretor Tobe Hooper, é de outro mundo. Lançado em 1974, este clássico do cinema de terror com Marilyn Burns e Gunnar Hansen comemora seus 50 anos em 2024. Se você ainda não conhece o filme, fique atento aos spoilers a partir daqui!

Qual é a história de O Massacre da Serra Elétrica?

Em 1973, a polícia do Texas deu como encerrado o caso de um terrível massacre de 33 pessoas provocado por um homem que usava uma máscara feita de pele humana. Nos anos que se seguiram, os policiais foram acusados de fazer uma péssima investigação e de terem matado o cara errado. Só que dessa vez, a única sobrevivente do massacre vai contar em detalhes o que realmente aconteceu na deserta estrada texana, quando ela e mais quatro amigos estavam indo visitar o túmulo de seu avô.

O Massacre da Serra Elétrica é um vislumbre do próprio inferno

No início do filme, tudo o que pode ser ouvido é uma reportagem de rádio relatando saques e assassinatos brutais, enquanto o diretor intercala com imagens flash oblíquas que terminam com a imagem de um cadáver em decomposição sob um céu laranja brilhante.

Depois de menos de cinco minutos, O Massacre da Serra Elétrica abre as portas do inferno, onde os cinco jovens personagens principais acabaram indo parar. Sua jornada pela zona rural do Texas os leva diretamente às garras de uma família degenerada de carniceiros humanos e quase nenhum deles estará vivo no final.

Até Leatherface (Gunnar Hansen) atacar pela primeira vez (literalmente) no filme, Hooper cria cenas de puro terror em cenários repletos de decadência. Quando Pam (Teri McMinn) cambaleia pela sala de estar cheia de ossos de animais e galinhas vivas, gritando e aterrorizada, é quase possível sentir o fedor do lugar.

O fato de Hooper ter filmado com um orçamento baixo na época e, portanto, contar com a “decoração”, como cocô de galinha de verdade, faz com que o filme pareça desagradavelmente real. É como se não se tratasse de um filme de terror, mas de um documentário sobre crimes reais, muito antes de eles serem lançados no mercado.

O Massacre da Serra Elétrica também se parece como um truque de mágica chocante quando se trata de cinema de ponta. As cenas de morte, que o diretor apenas insinua brevemente ou omite completamente, são então lembradas como se você tivesse estado lá nos detalhes mais sangrentos.

O final do filme deixou sua marca no gênero

A última meia hora faz de O Massacre da Serra Elétrica um marco imortal no cinema de terror. Tudo isso gira em torno do martírio de Sally (Marilyn Burns), que tem que lutar pela sobrevivência. Na casa da família Leatherface, a garota é reduzida a um corpo em pânico e chocado, com os canibais brincando com ela como um animal indefeso antes do abate.

Neste ato final, a trilha sonora do filme parece consistir apenas nos gritos da atriz. Nos últimos minutos, Sally consegue sair da casa pulando pela janela. Agora tudo o que ela precisa fazer é fugir de Leatherface e de sua motosserra barulhenta. Uma cena que faz o coração do espectador bater cada vez mais rápido durante a perseguição final.

Se você quiser conferir com os próprios olhos, O Massacre da Serra Elétrica está disponível no Prime Video.

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