"Foi um ano difícil para a família": Além de A Substância, Margaret Qualley também realizou cenas íntimas em outra produção de 2024
Ana Pilato
Fanática por filmes e séries, Ana possui um acervo de informações aleatórias sobre cultura pop e gosta de encarar câmeras imaginárias como se estivesse em Fleabag ou The Office.

De dramas sóbrios a comédias ácidas, relembre a carreira da atriz.

Com a estreia de A Substância, ficou mais fácil compreender as recentes declarações de Margaret Qualley de que 2024 “foi um ano difícil para a família”. O filme de Coralie Fargeat é um forte candidato ao terror corporal mais desagradável do ano - e uma exibição bastante íntima da atriz.

E isso também se aplica a Tipos de Gentileza, outro filme bizarro, sombrio e desconfortável - que contém talvez a cena mais íntima de toda sua carreira como atriz até agora - e não é que seus trabalhos anteriores tenham sido “leves”, por assim dizer. Em 2023, Qualley apareceu ao lado de Emma Stone em Pobres Criaturas, e no ano anterior ela interpretou uma dominatrix no intimista Stars at Noon.

Nos últimos anos, a atriz até despertou a curiosidade de Hideo Kojima, aparecendo na saga de videogame Death Stranding, junto a atores como Norman Reedus, Léa Seydoux e Mads Mikkelsen.

Como tudo começou

Qualley nasceu em Kalispell, Montana, filha da atriz Andie MacDowell e do modelo Paul Qualley. Ela já tinha uma rede de contatos desde a infância e, como muitos atores mirins, começou sua carreira como modelo antes de passar para as telas.

Um de seus primeiros papéis icônicos, aliás, nem foi na ficção. O anúncio do perfume Kenzo World, dirigido por Spike Jonze, ajudou a colocar a atriz no radar como um talento de perfil enigmático, auxiliado pela coreografia e fotografia que fez com que muitas pessoas não conseguissem parar de assistir em loop quando foi lançado em 2016.

Nem tudo foram experimentos bizarros. Sua estreia no cinema foi em Palo Alto em 2013, drama escolar no qual teve um papel coadjuvante que pouco destacou suas habilidades. Depois veio Dois Caras Legais, onde ela interpretou uma donzela em perigo com uma pequena reviravolta, se mostrando uma jovem rebelde e misteriosa.

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Na verdade, um dos papéis que a revelou ao mundo é relativamente “normal”. No extraordinário The Leftovers ela interpreta Jill, filha perdida dos Garvey, uma família desfeita que lhe serviu como uma importante bússola moral e emocional.

Depois de The Leftovers, Margaret trabalhou em alguns projetos de pouco impacto, como Filho Nativo ou a cinebiografia Fosse/Verdon - até a intervenção de ninguém menos que Quentin Tarantino. Mesmo com um pequeno papel, Era uma Vez em... Hollywood a colocou de volta no radar.

Anos depois a situação mudou e a atriz já trabalhou com alguns dos diretores mais interessantes do momento, bem como com cineastas consagrados. O que o futuro lhe reserva? A atriz já tem alinhados a comédia policial Honey Don't!, ao lado de Ethan Coen, e Huntington, thriller de John Patton Ford, ambos ainda sem data marcada.

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