Uma festa tranquila com amigos se transforma em um terrível pesadelo.
Uma das grandes estreias da Netflix recentemente foi O Poço 2, sequência de um dos maiores sucessos de todos os tempos na plataforma. Porém, esse não foi o melhor filme de ficção científica que a Netflix lançou em outubro.
Identidades em Jogo foi uma sensação no último Festival de Sundance. Tanto que a Netflix não demorou a adquirir os direitos do filme, pagando colossais 17 milhões de dólares.
A produção conta a história de um grupo de amigos que se reúne antes do casamento de um dos integrantes. Entre eles está alguém que não viam desde a faculdade, e que aparece por lá com uma invenção que lhes permite trocar de corpo. O problema é que o que começa como um jogo mais ou menos inocente acaba se tornando tremendamente mais complicado.
Entrar na proposta de Identidades em Jogo exige um pouco de paciência. A dinâmica estabelecida entre seus personagens pode parecer dispensável em alguns pontos, mas é um alicerce necessário para que tudo comece a degenerar. É quase como se o filme se tornasse uma espécie de veneno que vai contaminando tudo até a grande explosão final.
À sua maneira, o longa poderia ter sido uma espécie de sucessor do excelente Coerência, mas Greg Jardin, escritor e diretor do filme da Netflix, prefere seguir outro caminho. Aqui se utiliza primeiro a comédia e depois o terror para moldar um coquetel atraente em que o trabalho de edição também é muito cuidadoso, criando uma personalidade própria.
Além disso, Jardin não tem medo de complicar tudo ao máximo e dar um salto ao colocar todas as cartas na mesa para surpresa do espectador. É então que todas as peças se juntam e fica claro que mesmo os detalhes que pareciam insignificantes são fundamentais para a complexa trama.
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