Há 16 anos, desde os primeiros minutos, o filme mais esperado da época acalmou todos os espectadores
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Considerado o melhor filme de super-herói de todos os tempos pelos espectadores do AdoroCinema, O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan, começa com uma sequência antológica.

O ano é junho de 2005. Batman Begins (a primeira parte da trilogia de Christopher Nolan baseada nas aventuras do Cavaleiro das Trevas) acabou de terminar, e o público em suas poltronas está tentando segurar o queixo quando as luzes se acendem novamente.

Na sequência final do filme, depois de libertar Gotham do Espantalho e de Ra's al Ghul, Bruce Wayne enfrentou o Comissário Gordon, que veio avisá-lo de uma nova e muito mais formidável ameaça.

Três anos de espera

“Assalto à mão armada, duplo homicídio, gosto pelo espetáculo, como você, e ele deixa seu cartão de visita”, disse o policial, entregando ao Batman um cartão ‘coringa’.

A partir de então, todos sabiam que a segunda parte da trilogia apresentaria o confronto entre o Cavaleiro das Trevas e seu inimigo mais famoso, mas também que a espera pelo lançamento desse segundo filme seria extremamente longa.

Passados três anos, finalmente chegou a hora de descobrir O Cavaleiro das Trevas, o principal da saga, em que Bruce Wayne inevitavelmente ficará cara a cara com seu nêmesis. O espetáculo promete ser excepcional e, de fato, desde os primeiros minutos, o público percebe instantaneamente que está assistindo a um grande filme.

Um assalto inspirado em Heat

Não é de surpreender que Christopher Nolan decida abrir seu filme apresentando o personagem do Coringa (interpretado por Heath Ledger). Mas não é só isso. Como grande fã dos filmes de Michael Mann, ele se baseia fortemente na famosa sequência de assalto de Fogo Contra Fogo para oferecer aos espectadores uma cena que é, no mínimo, tão eficaz quanto.

Dessa vez, o alvo é o banco de Gotham. Os ladrões? Cinco homens com máscaras de palhaço, dois no telhado do banco e três em carros. À medida que a operação se desenrola, os bandidos se eliminam uns aos outros, um após o outro.

Composta com a precisão cirúrgica pela qual Christopher Nolan é conhecido, tão meticulosamente lubrificada quanto o plano do Coringa, e pontuada pela irresistível trilha sonora de Hans Zimmer, a cena é literalmente cativante.

A introdução do inimigo mais famoso do Batman

Quando todos os assaltantes são mortos e um ônibus escolar passa pela frente do banco, o último palhaço restante carrega os sacos de dinheiro no veículo. Antes de sair, ele se aproxima do gerente do banco, enfia uma granada de fumaça em sua boca e remove sua máscara, revelando o rosto de um dos vilões mais temíveis do cinema.

“Acho que tudo o que não nos mata só nos torna mais estranhos”, exclama o Coringa antes de fazer sua primeira reverência.

Qual é a sua cena favorita em O Cavaleiro das Trevas?

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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