O melhor filme de ficção científica do século XXI está na Netflix: Uma obra-prima indiscutível que ninguém deveria esquecer
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Um filme maravilhoso que atualmente celebra o 20º aniversário de sua estreia.

O cinema de ficção científica desperta grande interesse em certo setor do público, mas, na hora da verdade, essa base pode ser usada para contar qualquer tipo de história. Desde um arrepiante conto de terror até um terno relacionamento amoroso. O que eu gostaria de falar hoje está muito mais próximo do segundo, já que hoje acaba de chegar à Netflix o extraordinário Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.

Fruto da colaboração entre o roteirista Charlie Kaufman e o diretor Michel Gondry, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças é a dramédia romântica de ficção científica definitiva na qual se usa a existência de uma máquina que apaga a memória para explorar como Joel Barish, o personagem interpretado por um excelente Jim Carrey que está quebrado por dentro quando o filme começa, redescobre o amor que sente por Clementine (maravilhosa Kate Winslet) à medida que vão desaparecendo as lembranças que tem dela.

Essa base argumentativa por si só já poderia servir para que Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças fosse um filme especial, mas estamos diante de uma obra única em todos os sentidos. Desde uma transbordante inventividade visual por parte de Gondry que se conecta maravilhosamente com o roteiro que tem à sua disposição até uma narrativa que prescinde do linear para oferecer um retrato labiríntico e muito mais apaixonante das emoções com as quais lida seu protagonista.

Isso serve para aprofundar o emocional, jogando com o impacto das lembranças e em como foi se moldando um relacionamento amoroso tão belo em alguns aspectos quanto doloroso em outros. Uma realidade quase indescritível que Gondry e Kaufman moldam através de uma abordagem que oscila entre o abstrato e o irrefutável. Pouco menos que um salto no vazio sem rede do qual o mais fácil teria sido sair uma obra falha em vez de uma sensacional obra-prima.

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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