Sucesso de A Bruxa de Blair trouxe sérias consequências para Heather Donahue.
Em julho de 1999, Daniel Myrick e Eduardo Sanchez lançaram um pequeno filme de terror intitulado A Bruxa de Blair. O projeto se beneficiaria de uma diabólica estratégia de marketing que vendeu o filme como uma apanhado de gravações reais de eventos que, de fato, aconteceram - como a morte dos envolvidos.
Arrecadando mais de 248 milhões de dólares nas bilheterias, o filme foi um sucesso absoluto. Mas quando a atriz Heather Donahue e seus colegas Joshua Leonard e Michael C. Williams surgiram vivos e bem, a reação dos telespectadores - que pensavam que eles estavam realmente mortos - foi violenta. Principalmente para a atriz.
“Para mim foi diretamente pessoal”, confidenciou Heather em 2016 ao Vice. “Minha mãe estava recebendo cartões de condolências, pessoas vinham até mim na rua para me dizer que queriam me ver morta e queriam seu dinheiro de volta. Foi uma experiência profundamente surreal."
Ela acrescentou: “O sucesso de A Bruxa de Blair é algo com o qual você tem que conviver, como um tumor ou uma tatuagem no rosto. Ainda há pessoas que pensam que Mike, Josh e eu fomos contratados para encobrir o fato de que o A Bruxa de Blair foi um filme snuff."
A experiência foi tão traumática que Heather já não tem mais nenhum interesse em voltar à linha de frente, como disse à GQ em 2016: “Não quero ser visível, ser uma pessoa pública”. The Morgue, de 2008, foi a última contribuição de sua carreira cinematográfica.
A atriz deixou a indústria de vez há alguns anos para se estabelecer em uma fazenda na Califórnia, onde cultiva maconha - experiência compartilhada por Heather no livro Growgirl: The Blossoming of an Unlikely Outlaw, publicado em 2012.
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