Um thriller de duas partes que merecia mais reconhecimento.
Quando falamos dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos, geralmente lembramos de clássicos do gênero como Matrix, Alien, 2001: Uma Odisseia no Espaço, Blade Runner e E.T. - O Extraterrestre, mas há também um título injustamente desconhecido vindo da Alemanha: Mundo ao Telefone (ou O Mundo por um Fio).
Lançado em 1973, o longa de 3 horas e meia chegou como uma produção em duas partes, com direção de Rainer Werner Fassbinder em uma adaptação do livro Simulacron-3, publicado por Daniel F. Galouye em 1964.
É disto que se trata Mundo ao Telefone (O Mundo por um Fio)
O chamado Instituto de Cibernética e Pesquisa do Futuro conduziu pesquisas sobre realidade virtual na década de 1970 - que culminaram no Simulacron-1, um supercomputador capaz de criar seus próprios mundos e fazer com que as formas existentes neles acreditem que são seres vivos.
Um dia, o diretor do instituto, Henry Vollmer (Adrian Hoven), morre misteriosamente - logo após relatar ao seu colega Günther Lause (Ivan Desny) que havia feito uma descoberta incrível. O novo chefe do instituto quer ir ao fundo da questão e tenta falar com Lause - que simplesmente sumiu da face da terra. E o mais estranho: parece não haver nenhuma evidência de que ele sequer tenha existido.
A forma como o filme lidou com o mundo virtual e as suas possibilidades no início dos anos 70 lembra, particularmente, o final dos anos 90, em que tais visões futurísticas não só se tornariam cada vez mais tangíveis, mas também modernas, resultando em clássicos como Dark City, o já citado Matrix e eXistenZ.
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