"Não achamos justo contar essa história": O final de É Assim Que Acaba explicado por Justin Baldoni
Nathalia Jesus
-Redatora e crítica
Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

Blake Lively estrela a adaptação do romance homônimo de Colleen Hoover, que já está nos cinemas.

O filme É Assim Que Acaba tem sido polêmico para dizer o mínimo neste verão. A adaptação do romance homônimo escrito por Colleen Hoover fez seus dois personagens principais iniciarem uma guerra que deu muito o que falar.

Além da inimizade que surgiu entre Justin Baldoni e Blake Lively, o filme aborda um tema tão delicado quanto a violência doméstica e seu diretor explicou por que eles decidiram mudar o final em relação à obra original.

O drama de Blake Lively com o diretor de É Assim Que Acaba: "Nem tudo é o que parece"

A história é centrada no relacionamento entre a florista Lily Blossom Bloom (Lively), que se apaixona pelo neurocirurgião Ryle Kincaid (Baldoni). Uma vez casada e prestes a ter uma filha, Lily percebe que corre grande perigo ao lado dele, pois se torna vítima de violência doméstica e Ryle está à solta.

No final do livro, nasce Emerson, filha de Lily, e a protagonista implora a Ryle para assinar os papéis do divórcio. Seu ex agressor finalmente concorda, mas a autora Colleen Hoover continua a manter um relacionamento cordial entre eles. Os dois criam o bebê e ele não desaparece da vida dela, apesar de tudo o que causou.

Um final que levaria a um debate delicado

"Não achamos justo contar essa história sobre um homem que era minoria nessa questão, porque isso não honraria a intenção original do motivo pelo qual estávamos tentando contar a história", Baldoni explicou ao The Wrap. "O melhor final para Ryle foi olhar para sua esposa e sua filha, e a vida que ele poderia ter tido, a vida que ele arruinou, e sair pela porta e não ser visto novamente."

"Eu não queria abrir uma lata de minhocas e ter uma conversa sobre, tipo, um homem como Ryle deveria ter permissão para criar sua filha? Qual é uma quantidade aceitável de trabalho pessoal que alguém tem que fazer nessa situação? Era demais."

Essas modificações também fizeram parte da controvérsia que cercou a turnê promocional do filme, porque, enquanto Lively o vendeu como uma história romântica, Baldoni tentou dar voz às vítimas de violência doméstica em cada uma de suas entrevistas.

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