O melhor filme de Hugh Jackman não é Logan – e provavelmente você nem sabia da existência desse longa aclamado
Bruno Botelho dos Santos
-Redator | crítico
Bruno é redator e crítico do AdoroCinema, que divide seu tempo na cultura pop entre tomar susto com os mais diversos filmes de terror, assistir os clássicos do cinema ou os grandes blockbusters e enaltecer o trabalho de David Lynch e Stanley Kubrick.

Esqueça o Wolverine! Uma das melhores atuações de Hugh Jackman pertence a um filme esquecido e que merece sua atenção.

Hugh Jackman está eternizado na cultura popular pelo papel de Wolverine nos filmes da Marvel, que interpretou nos cinemas desde X-Men - O Filme (2000) até sua "despedida" em Logan (2017) – mas ele retorna ao personagem em Deadpool & Wolverine. Mesmo assim, o melhor filme da sua carreira não é nenhum como mutante dos X-Men.

O filme mais aclamado na carreira de Hugh Jackman é Má Educação (2019), esquecido por muitos, mas com 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. Na sequência, aparecem Logan (93% de aprovação) e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (90% de aprovação).

Hugh Jackman interpreta o personagem Frank Tassone no filme Má Educação, um dos maiores desafios de sua carreira e também uma das suas atuações mais elogiadas.

Má Educação se passa em Long Island, 2002. Frank Tassone (Hugh Jackman) trabalha como superintendente de um colégio, gozando de imenso prestígio junto aos professores, pais e alunos. Um dia, ao ser entrevistado pela adolescente Rachel (Geraldine Viswanathan) para o jornal do colégio, ele a incentiva a sempre inserir sua assinatura própria em qualquer matéria que faça, por menor que seja. Inspirada pela conversa, ela resolve investigar uma custosa empreitada que está prestes a acontecer, o projeto Skywalk, e acaba descobrindo uma série de fraudes na contabilidade da escola feitas pelo próprio Frank.

"Recebi o roteiro e gostei muito, mas pensei: 'Isso vai ser complicado'. Porque eu não consegui entender o tom lendo o roteiro – parecia três gêneros em um", explicou Hugh Jackman à Variety. "E o papel em si foi algo diferente do que eu fiz. Gostei da ideia de alguém que é super bem-sucedido, muito, muito bom no que faz, querido pela comunidade — e caiu nesse caminho escorregadio. Como alguém pode passar de um pedestal em uma comunidade para ser enviado para a prisão? Essa parte eu achei fascinante".

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