O filme que deu início a uma das melhores franquias de ação da história: Tem apenas uma hora e meia de duração e não dá trégua
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

O melhor complemento para Furiosa, de George Miller, que está em cartaz nos cinemas.

Há filmes que não estão no radar dos fãs no início, mas, quando são lançados, tornam-se fenômenos impressionantes que mudam o gênero cinematográfico para sempre. Um filme pode sair de um canto tão inesperado quanto a Austrália e lançar uma das maiores franquias de ação da história.

E assim, há 45 anos, surgiu o sensacional Mad Max, um sucesso de bilheteria pós-apocalíptico que deu início a uma lenda que agora continua com Furiosa: Uma Saga Mad Max. O diretor George Miller oferece um espetáculo alucinante que não dá trégua para o espectador e serviu para alavancar o astro Mel Gibson.

Nas estradas desertas de uma Austrália desconhecida, ocorre uma guerra impiedosa entre motoqueiros fora da lei e policiais do Interceptor, que tentam triunfar sobre a ralé ao volante de carros modificados. Em um mundo em plena decadência, a moralidade será obscurecida no cenário pós-apocalíptico, onde a única coisa de valor é o bem mais precioso: a gasolina.

A depravação, a crueldade e a selvageria reinam nas gangues, que não hesitarão em perseguir e matar qualquer um que se interponha entre elas e seu desejo de destruir e ser os donos da estrada. Max cruza o caminho deles e o que começa como um ato de justiça logo se transforma em uma luta pessoal para derrubá-los.

Miller não pretendia se dedicar ao cinema, pois estava treinando para ser médico. Mas seu tempo nos serviços de emergência o levou a testemunhar uma infinidade de ferimentos causados por acidentes de carro, o que o motivou a tentar fazer filmes que refletissem esses acidentes e suas consequências em toda a sua crueza. A crise do petróleo da década de 1970 o motivou a criar um universo pós-apocalíptico em que as pessoas se defendem com seus veículos.

Mad Max: desarranjo pós-apocalíptico

Isso dá uma base bastante consistente e realista a esse retrato frenético da alienação coletiva, do abandono do senso comum e da adoção da violência sem consideração. Mad Max se torna o único bastião para preservar a justiça, mesmo que ele tenha que se lançar relutantemente no ato, forçado a uma tragédia que o marcará para sempre.

Miller filma toda a ação com uma dinâmica incrível e uma visão extraordinária. Um inconformismo que ele tentou manter durante toda a saga, mudando frequentemente seu estilo e a maneira como aborda as sequências de carros. Isso mostra uma grande visão que vale a pena recuperar junto com seu último lançamento.

Você pode assistir o primeiro filme Mad Max, de 1979, no serviço de streaming Max.

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