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    Retrospectiva 2018: 20 decepções dos filmes e das séries

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    Nem tudo são flores no ano quase encerrado. Em meio a blockbusters do porte de Vingadores: Guerra InfinitaOs Incríveis 2 e Venom, muitos foram os filmes onde se esperava muito e recebeu pouco - ou até quase nada.

    Neste novo capítulo da nossa tradicional retrospectiva, trazemos os filmes e séries que decepcionaram boa parte do público, seja pela qualidade, pelo público nas bilheterias ou mesmo pela expectativa de possíveis premiações. Confira, e nos diga: discorda de algum deles?

    Han Solo: Uma História Star Wars O grande fracasso do ano vem justamente de uma das franquias mais amadas e exaltadas mundo afora. Por mais que tenha sido bem aceito pela crítica, o público não comprou a ideia de Alden Ehrenreich como o personagem eternizado por Harrison Ford. Nem Donald Glover salvou este que, inicialmente, seria apenas o primeiro de uma trilogia.

    Jessica Jones, 2ª temporada Sem David Tennant, a segunda temporada de Jessica Jones não tem nem metade do mesmo carisma que a primeira. Falta história, a grande reviravolta é piegas e sem lógica e nem Krysten Ritter segura.

    Uma Dobra no Tempo Havia uma boa expectativa em como a diretora Ava DuVernay se sairia em seu primeiro blockbuster, aliado ao elenco estelar com Reese WitherspoonChris Pine e Oprah Winfrey. Passou tão rápido pelo cinema que muita gente nem lembra que foi lançado.

    The Romanoffs Muito se esperava do novo projeto do responsável por um dos dramas mais importantes da TV. Apesar de replicar boa parte do time de Mad Men, The Romanoffs passa longe do mesmo requinte pelo qual Matt Weiner ficou conhecido. A série não tem uma estrutura lógica, é excessiva e o episódio 5 nunca deveria ter saído do papel.

    15h17 - Trem para Paris Clint Eastwood. A fama do diretor é a única justificativa possível para que este drama que beira o amadorismo tenha estreado no circuito comercial brasileiro. Dos piores de sua carreira.

    Legion, 2ª temporada Se a primeira temporada de Legion foi facilmente uma das melhores séries de 2017, a segunda passa longe. Apesar de continuar pesando a mão na exaltação da forma, deixa de lado toda a exímia construção dos personagens e entra um resultado que parece ser confuso simplesmente porque os roteiristas estavam empolgados demais para ver o público perdendo os cabelos.

    Círculo de Fogo: A Revolta Sem Guillermo del Toro na direção nem Charlie Hunnam no elenco, esta sequência caça-níquel repleta de absurdos no roteiro tenta ganhar dinheiro fácil em cima do espectador incauto. E ainda tem o inacreditável "Megazord kaiju".

    Here and Now Alan Ball tem dois cartões de visitas inconfundíveis: Six Feet Under e True Blood. Marcado pelo hábito de misturar misticismo com dramas familiares, o criador atingiu o ponto máximo desta sua tradição nesta série. O resultado foi uma tragédia que não se decide entre uma ficção científica e um dramalhão sem propósito, que desperdiça um ótimo elenco em uma trama barata que foi rapidamente decepada pela HBO.

    The Cloverfield Paradox Impulsionado pelo ótimo Rua Cloverfield, 10, havia uma boa expectativa em torno desta nova sequência da franquia, agora situada no espaço. Inicialmente prevista para o cinema, acabou vendida para a Netflix e lançada de surpresa, tão logo acabou o SuperBowl. O hype em torno não escondeu a decepção generalizada.

    O Grande Circo Místico Por anos, se aguardou o lançamento do novo filme dirigido por Cacá Diegues. Exibido fora de competição no Festival de Cannes, logo se tornou (quase) uma unanimidade na crítica, repleta de avaliações negativas. Nem mesmo a inexplicável escolha como representante brasileiro ao Oscar 2019 atenuou a recepção.

    O Homem das Cavernas Em uma história que mistura homens pré-históricos com futebol, a Aardman entregou o pior filme de suas já consagradas animações em massinha.

    Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo Se o primeiro filme logo se tornou um hit instantâneo, não só pela trilha sonora do Abba mas também pela marcante atuação de Meryl Streep, esta sequência já começa mal pela quase ausência da outrora protagonista. Com Amanda Seyfried alçada ao posto principal, Mamma Mia 2 repete uma história já contada, sob outra vertente. Nem Cher salva.

    Não Se Aceitam Devoluções Terá sido o fim da popularidade de Leandro Hassum no cinema? Não Se Aceitam Devoluções teve seu pior desempenho de bilheteria em anos, com menos de 300 mil espectadores. O Candidato Honesto 2, também lançado neste ano, até se saiu melhor, mas logo da marca milionária do primeiro filme.

    Millennium: A Garota na Teia de Aranha Sem Rooney Mara e David Fincher, a Sony tentou reiniciar a franquia com novo elenco e direção. Apesar do esforço de Claire Foy, o tom esquemático da história ao tornar Lisbeth Salander uma heroína genérica contra as mulheres oprimidas fez com que a personagem perdesse boa parte de sua graça.

    A Grande Jogada Muita gente apostava que a estreia de Aaron Sorkin na direção, com Jessica Chastain no elenco, renderia muitas indicações no Oscar. Ledo engano. Este filme burocrático até foi (injustamente) lembrado na categoria de roteiro adaptado, e só.

    Motorrad Com estética estilizada baseada em graphic novels, Motorrad fez um certo barulho antes de ser lançado, ganhando até mesmo painel próprio na CCXP. Mas o público pouco se importou com esta aventura de motoqueiros com uma pitada de terror.

    Pequena Grande Vida Mais um filme que nasceu com pedigree e murchou na temporada de premiações. Nem Alexander Payne nem Matt Damon chamaram a atenção, com algum (pouco) destaque recaindo sobre a coadjuvante Hong Chau.

    Sicario: Dia do Soldado Mais um caso de sequência que poucos se lembram de ser lançada, ou mesmo de existir. Mesmo as presenças de Benicio Del ToroJosh Brolin não impediram o desprezo por parte do público.

    Papillon A versão original é um clássico do cinema, com Steve McQueenDustin Hoffman no elenco. Esta refilmagem passou tão rápido pelos cinemas, brasileiros e americanos, que pouca gente notou.

    Gaby Estrella O cinema brasileiro tem tradição em filmes voltados ao público jovem, e esta era a aposta desta versão da série homônima voltada para as meninas. Não deu certo, com menos de 25 mil espectadores.

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