Das clássicas às mais novas. O projeto "Luz, Câmera, 50 anos", que faz parte da comemoração do cinquentenário da TV Globo (comemorado em 2015), traz de volta para as telas velhas conhecidas, mas em um novo formato. 12 séries ou minisséries produzidas pelo canal passam por uma renovação arriscada para chegar novamente ao público. A ideia é ambiciosa: transformar cada produção em um telefilme, com duração aproximada de duas horas.
O projeto já ganha vida a partir do dia 6 de janeiro, quando será exibida a primeira adaptação: O Canto da Sereia. Com um total, no original, de quatro episódios, o desafio é condensar a história sem desequilibrar o ritmo da trama. Para o roteirista George Moura, só havia uma solução: eliminar um dos núcleos secundários, sem diminuir o suspense da narrativa principal. Ele e o diretor José Luiz Villamarim perceberam que, se tentassem encurtar as cenas, causaria problemas para a condução da história. "Fiquei muito feliz com o resultado. Conseguimos chegar em um tempo de duração, onde as reiterações, normais numa narrativa espaçada em quatro dias, foram eliminadas", conta para o Jornal O Globo.
Após O Canto da Sereia, as próximas séries que ganham novo formato são: O Pagador de Promessas, exibida no dia 7, Força-Tarefa, no dia 8, e Maysa - Quando fala o coração, no dia 9. Ainda sem data de exibição anunciadas, as outras que estão no projeto são: Presença de Anita, Dercy de Verdade, Ó paí ó, As noivas de Copacabana, A Teia, Anos Dourados e Lampião e Maria Bonita, que foi a primeira minissérie produzida pelo canal, em 1982.