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    Netflix ficará mais cara: Empresa vai cobrar nova taxa de acordo com endereço do usuário; entenda
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Com a medida já implementada em alguns países da América Latina, a princípio, o Brasil ainda não será afetado.

    Após a notícia de que a Netflix perdeu milhares de assinantes, chegando a demitir 300 funcionários de suas sedes espalhadas por todo o mundo, a gigante do streaming, agora, está implementando uma nova “taxa do ponto extra”, levando mudanças às suas cobranças e sendo alvo de reclamações por parte dos usuários.

    Através de uma medida chamada de “adiciona lar”, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira (18), quaisquer membros que não morem na mesma casa mas usem a mesma conta serão cobrados adicionalmente, mesmo que não estejam acessando o streaming simultaneamente. O mecanismo funcionará levando em consideração a localização física dos aparelhos usados pelos espectadores, de acordo com a Netflix. A princípio, celulares não deverão ser afetados.

    O recurso já foi implementado em alguns países da América Latina, como Argentina, El Salvador, República Dominicana, Honduras e Guatemala; ainda sem previsão de chegada ao Brasil. Para se ter ideia, em algumas regiões está sendo cobrado o valor de US$ 3 para cada casa extra. Na Argentina, o custo ficou em 219 pesos argentinos, o equivalente a 9,13 reais.

    A medida visa ajudar a tapar um rombo no orçamento da companhia, causado pela contínua perda de assinantes divulgada nos últimos meses. “A disseminação do compartilhamento de contas mina, ao longo prazo, a nossa capacidade de investir e melhorar nosso serviço”, declarou a gigante americana.

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    NOVOS MODELOS DE ASSINATURA ESTÃO A CAMINHO

    Visando contornar o prejuízo financeiro, a Netflix já tem um projeto em mente: adicionar novos modelos de assinatura. Reed Hastings, CEO da empresa, revelou em uma conferência que a companhia deve se aproximar de planos mais baratos "nos próximos um ou dois anos", com a adição de publicidade durante a experiência dos consumidores.

    “Aqueles que seguem a Netflix sabem que sou contra a complexidade da publicidade e sou um grande fã da simplicidade da assinatura”, disse o executivo. “Por mais que eu seja fã disso, sou um grande fã da escolha do consumidor. E permitir que os consumidores que gostariam de ter um preço mais baixo e sejam tolerantes à publicidade consigam o que querem, faz muito sentido”, completou.

    Ele ainda afirmou que a criação deste novo modo deve-se à aceitação da prática em serviços de streaming concorrentes. Tal mudança prevê uma transformação radical para a plataforma, cujo usuário nunca precisou lidar com comerciais durante a experiência final.

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