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    Bryan Singer pode receber um bônus pelo sucesso de Bohemian Rhapsody

    O realizador, que foi demitido no decorrer da produção do drama musical, foi novamente acusado de violência sexual.

    Jason LaVeris/Getty Images

    A demissão de Bryan Singer do comando do bem-sucedido Bohemian Rhapsody, durante a fase final das gravações do longa, não deve afetar a conta bancária do diretor. De acordo com reportagem do The Hollywood Reporter, o cineasta deve receber uma remuneração de aproximadamente US$ 40 milhões, uma soma que inclui seu salário e os bônus referentes ao espetacular rendimento da cinebiografia de Freddie Mercury nas bilheterias — já são mais de US$ 817 milhões arrecadados ao redor do mundo.

    A Fox, que trouxe Dexter Fletcher (Rocketman) para guiar o restante das filmagens, busca formas de rever sua obrigação contratual com os vencimentos do realizador original do projeto. Contudo, o acordo assinado por Singer e o fato de que é ele que assina o filme no fim das contas, devido a normas sindicais, devem dificultar a empreitada do estúdio. O inesperado desempenho de Bohemian Rhapsody, que venceu críticas medianas para se tornar um competidor na temporada de premiações, particularmente através da performance de Rami Malek como Mercury, também pode dificultar as coisas para o lado da Fox.

    Nem a companhia nem o diretor comentaram o novo desenrolar da problemática. Vale lembrar, por fim, que Singer também está atualmente no centro de uma situação ainda mais complicada: no último dia 23, o cineasta da franquia X-Men foi novamente acusado de abuso sexual, estupro e pedofilia por diversas vítimas, que denunciaram os crimes do realizador à revista The Atlantic; as primeiras alegações contra Singer datam de 2014.

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