Saudosos de Amy Winehouse, os britânicos lotaram as 133 salas de cinema que exibiram Amy no último fim de semana e deram ao filme de Asif Kapadia um recorde: melhor lançamento de documentário britânico da história. Com £519 mil arrecadados, o filme ocupa agora também o segundo lugar no pódio das melhores estreias de documentários ever na terra da Rainha. Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, conseguiu £1,3 milhões no primeiro fim de semana e é o líder absoluto do ranking.
Do mesmo diretor de Senna, Amy arrebatou a crítica em Cannes, mas desagradou a família da cantora, que afirma que o longa "faz um desserviço contra os indivíduos e seus familiares que estão sofrendo da complicada aflição do vício". O pai da artista, Mitch Winehouse, aproveitou o lançamento para anunciar que está produzindo um documentário alternativo junto com Reg Traviss, ex-noivo da filha.
"Vamos convidar todos que falaram no outro filme, mas não vamos editá-los - como fizeram com meu depoimento. Vamos mostrar a verdade sobre a vida de Amy, coisa que esse filme não faz.", declarou Mitch ao ITV.
Também na semana passada, David Joseph, diretor da gravadora de Winehouse, declarou que todas as demos da ganhadora do Grammy foram destruídas. Restam os vídeos inéditos, como os apresentados no longa de Kapadia.
Amy estreou muito bem também nos Estados Unidos, onde conseguiu US$ 222 mil em apenas seis salas. O documentário ainda não tem previsão de lançamento no Brasil, mas o crítico do AdoroCinema já viu e gostou muito. Em 23 de julho a morte da artista completa quatro anos.