Após um início de carreira vacilante (como é normal), George Clooney viria a transformar-se numa grande estrela em Hollywood após o sucesso de ER. Versátil, já soma um Oscar de atuação (Syriana), outro de produção (Argo), além de indicações por direção (Boa Noite e Boa Sorte) e roteiro (Tudo Pelo Poder). Mas, até atingir o prestígio que tem hoje, ele fez escolhas erradas. E não se cansa de desculpar-se por uma delas.
Em entrevista recente ao The Graham Norton Show, Clooney voltou a comentar seu constrangimento por ter feito Batman & Robin. Perguntado sobre a veracidade de ter pedido desculpas a Adam West (intérprete do Homem Morcego na clássica série dos anos 60) pela versão com mamilos do personagem, Clooney disse que sempre pede desculpas pelo que considera um "desastre". E contou o que levou-o a estrelar o filme.
"Na época, eu pensei que seria uma ótima escolha para a carreira. Hum... não foi", disse o ator, sem perder o bom humor e contando a péssima experiência em atuar com a desconfortável armadura fetichista do filme e segundo as orientações do afetado (repare a voz) Joel Schumacher. Sempre muito descontraído, Clooney só fala sério de seu alívio quando Christopher Nolan e Christian Bale resgataram um personagem que pensou ter destruído.
Durante a entrevista, George Clooney divulgava – com Britt Robertson e Hugh Laurie – o que especialistas preveem ser seu próximo fracasso nos cinemas: a superprodução Tomorrowland, que já estreou aquém das expectativas (e do necessário para retornar retornar seus US$ 190 milhões de custos de produção) com seus US$ 41 milhões em bilheterias.
Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é Impossível estreia no Brasil no feriado de 4 de junho.
