A Sony Pictures não suportou a infinidade de contratempos encontrados para adaptar a ambiciosa biografia de Steve Jobs e decidiu oferecer o projeto ao mercado. Ciente do grande potencial do filme, a Universal Pictures demonstrou pronto interesse na adaptação e, em menos de uma semana, já adotou o projeto – e o custo da "adoção" não foi nada modesto: segundo o The Hollywood Reporter, a simples compra dos direitos da adaptação custou aos estúdios Universal mais de 30 milhões de dólares!
De acordo com a publicação, o diretor Danny Boyle continua atrelado ao projeto, que anteriormente seria dirigido por David Fincher (dispensado após pedir um cachê de 10 milhões de dólares). O ator mais cotado para substituir Christian Bale, que se demitiu por não se ver apto para o papel, continua sendo Michael Fassbender, aparentemente o novo preferido dos produtores Scott Rudin, Mark Gordon and Guymon Casady. Seth Rogen e Jessica Chastain seguem escalados no elenco secundário.
Baseado no best-seller "Steve Jobs", do escritor Walter Isaacson, o filme terá um formato inovador: serão apenas três cenas, de 30 minutos cada, que vão acompanhar os bastidores do lançamento do computador Macintosh (em 1984), da empresa NeXT (em 1996) e do iPod (em 2001). Segundo o roteirista Aaron Sorkin (A Rede Social), o desafio de interpretar Jobs será enorme, em que o protagonista terá mais a dizer "do que outros atores em três filmes somados", pois não haverá "uma cena sequer ou enquadramento em que ele não apareça".
A Universal deve se manifestar em breve sobre quando a cinebiografia do fundador da Apple Inc. – que vinha sendo desenvolvida há dois anos (longos e turbulentos) pela Sony – entrará em produção.