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    Premiação de A Grande Beleza encerra um jejum de 15 anos da Itália no Oscar

    Novo trabalho do diretor Paolo Sorrentino ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro.

    por Francisco Russo

    Federico Fellini, Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Marcello Mastroianni, Sophia Loren... A Itália é repleta de grandes nomes da sétima arte, mas nos últimos tempos andava afastada do Oscar. A última vitória na categoria de melhor filme estrangeiro havia ocorrido em 1999, com A Vida é Bela. Desde então apenas um filme produzido no país foi indicado à premiação máxima do cinema mundial: La Bestia nel Cuore, em 2006. Uma situação que mudou justamente no Oscar 2014.

    Exibido em primeira mão no Festival de Cannes do ano passado, A Grande Beleza saiu sem qualquer prêmio concedido pelo júri presidido por Steven Spielberg. Entretanto, os meses seguintes foram prósperos para o longa dirigido por Paolo Sorrentino. Elogiado pela crítica internacional, o filme ganhou quatro prêmios no European Film Awards e ainda levou o Globo de Ouro e o BAFTA de melhor filme estrangeiro. Ou seja, o caminho estava pavimentado para que a consagração viesse no Oscar, onde também estava indicado. Foi o que aconteceu.

    Com a premiação de A Grande Beleza, a Itália acumula 11 estatuetas do Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro. As demais foram entregues a A Estrada da Vida (1957), Noites de Cabíria (1958), Oito e Meio (1964), Ontem, Hoje e Amanhã (1965), Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita (1971), O Jardim dos Finzi-Contini (1972), Amarcord (1975), Cinema Paradiso (1990), Mediterrâneo (1992) e A Vida é Bela (1999).

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