por Bruno Carmelo
O formato 3D pode deixar os ingressos mais caros, mas os espectadores brasileiros parecem não se importar com essas questões. Já faz alguns anos que as exibições em 3D têm encontrado grande procura do público, inflando o faturamento de muitas produções e representando 35% a renda dos filmes internacionais no país.
Seguindo esta lógica, o mercado está se preparando para explorar a tecnologia nas produções nacionais. O primeiro filme brasileiro em 3D foi a animação Brasil Animado (2011), e em breve Se Puder... Dirija!, com Luis Fernando Guimarães, vai ser a primeira obra em terceira dimensão com atores. Três outros filmes também já foram confirmados: os infantis Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A e Tarsilinha, além da docu-ficção Amazônia - Planeta Verde, mostrando o interior da floresta brasileira.
Mas talvez o projeto mais inusitado seja o documentário sobre o cantor Luan Santana, previsto para 2014, que pretende explorar a brecha iniciada com Katy Perry: Part of Me 3D. Vale lembrar que, nos Estados Unidos, o filme sobre a cantora pop decepcionou nas bilheterias, mas talvez Santana tenha mais sucesso com o público brasileiro.
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