Oppenheimer, o filme de Christopher Nolan sobre o pai da bomba atômica, tornou-se o grande vencedor do 96º Oscar. Deixando de lado os prêmios técnicos que estavam garantidos, o aplaudido longa-metragem levou para casa o maior prêmio da noite.
Embora Cillian Murphy e Robert Downey Jr. tenham ocupado o centro das atenções nas premiações, o elenco de Oppenheimer é completado por uma ampla gama de atores e atrizes cujas excelentes atuações foram parte fundamental do resultado final — incluindo Emily Blunt, Josh Hartnett e Matt Damon.
Em sua segunda experiência sob a direção de Christopher Nolan, Matt Damon interpretou Leslie Groves em Oppenheimer, membro sênior do Projeto Manhattan que tem peso considerável no longa-metragem. Há apenas 10 anos, o ator também foi um dos personagens coadjuvantes de outro dos filmes mais elogiados do diretor, Interestelar.
Porém, nem Oppenheimer, nem O Resgate do Soldado Ryan e muito menos Interestelar fazem parte do top 3 dos filmes mais bem avaliados do já veterano intérprete. Matt Damon esteve em outras grandes produções que conseguiram melhores notas da crítica.
Em terceiro lugar, encontramos Minha Vida Com Liberace, a cinebiografia dirigida por Steven Soderbergh em que Damon coestrelou com Michael Douglas em 2013, com 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. Em segundo lugar, Bravura Indômita, adaptação do famoso western dos irmãos Coen, com 95%.
Porém, o melhor filme de Matt Damon remonta a quase três décadas e, de fato, foi o projeto que mudou sua vida. Estamos falando sobre Gênio Indomável, longa-metragem que Matt Damon e Ben Affleck escreveram quando tinham 27 e 25 anos, respectivamente, e ainda não haviam se destacado em Hollywood.
Por este trabalho, aliás, ganharam o Oscar de Melhor Roteiro Original e Robin Williams, falecido em 2014, ganhou a primeira e única estatueta de sua carreira.
Nem Gênio Indomável, nem O Homem Bicentenário: Maior bilheteria de Robin Williams é uma das maiores fantasias do cinema lançada após a morte do atorMatt Damon, que começou a trabalhar no roteiro do filme como parte de um trabalho de faculdade, estrelou ele mesmo o longa-metragem e sempre foi o trabalho do qual mais se orgulhou. Por esta produção também foi indicado pela primeira vez ao Oscar de Melhor Ator, honra que teria novamente com Invictus e Perdido em Marte, embora até agora nunca tenha vencido nas categorias de atuação.
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