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Cinepop
Protagonizado pela belíssima atriz Lou de Laâge, [...] "Agnus Dei", começa com um primeiro ato um pouco morno, demora um pouco para se encaixar. [...] Ao longo dos quase 120 minutos de projeção, vamos navegando nas histórias tristes que as grandes guerras produziram durante todos os anos de conflito.
Cineplayers
Indigesta, mas precisa no que propõe expressar, essa obra realista foi inspirada por um caso envolvendo 25 freiras que foram violentadas e assassinas por soldados russos. É um registro intrínseco da brutalidade, algo não tão diferente do que vemos diariamente por aí.
Cineweb
O ambiente externo ao convento e ao posto da Cruz Vermelha faz sucessivas e não raro trágicas ou violentas intromissões, fornecendo contexto a este retrato nítido de tempos terríveis, em que cada fiapo de solidariedade humana luta para simplesmente existir.
New York Times
"Agnus Dei” entrelaça diversos cursos narrativos em um complexo de temas que, em certas ocasiões, entram em um verdadeiro embate um com o outro.
O Globo
Sem maniqueísmo, as reações de cada uma das religiosas aos fatos a seu redor servem como um bom panorama de como as mulheres vêm se portando ao longo dos anos frente ao preconceito de que são vítimas.
Télérama
Entre estas mulheres tão diferentes, a cineasta consegue construir uma ligação forte, salvadora, e torná-la verossímil e comovente: uma questão de solidariedade feminina e, mais do que isso, uma resposta fraterna à violência do mundo.
Variety
Esperança e horror entram em comunhão resultando de maneira emocionante em "Agnus Dei", um Hope and horror are commingled to quietly moving effect in “Agnus Dei,” um drama franco-polonês sóbrio e poderoso...
Preview
"Agnus Dei" apresenta um efeito dominó de opressão sobre essas mulheres, vítimas da guerra, do estupro, das regras rígidas da Igreja e do machismo em geral.
Folha de São Paulo
Pode faltar inventividade a "Agnus Dei". Mas sua direção é correta, funcional, ajuda o filme em vez de atrapalhar. O velho e bom feijão com arroz que muitos diretores hoje não conseguem fazer.
Papo de Cinema
Os debates levantados são interessantes – os limites da crença, a cultura do estupro, as consequências psicológicas na vida das vítimas […] Infelizmente, depois de um bom e gradual trabalho de construção de dilemas, Fontaine se entrega a resoluções fáceis...
Screen International
[...] no fim das contas, os cineastas responsáveis por "Agnus Dei" acabam abraçando uma simplificação da trama. E o público, com os seus lenços em mãos, vão perdoar a equipe de diretores.
The Hollywood Reporter
Dirigido pela francesa Anne Fontaine, este é outro belo filme formalista, com uma recompensa emotiva que, apesar de ser apropriada para o ambiente do convento, não faz com que este filme se torne uma peça cinematográfica essencial.
Washington Post
Através de exemplos de amizade e cooperação, "Agnus Dei" deixa uma luz de esperança brilhar sobre um período de grandes dúvidas e incertezas.
Critikat.com
Desengonçado na hora de tratar das ambiguidades humanas, o cinema de Anne Fontaine fracassa ao restituir a perturbação inerente à história, como se o olhar da diretora [...] impedisse uma verdadeira circularidade dos sentimentos e a formulação da dúvida que ultrapassa o exercício literário.
Críticos.Com.Br
Alguns momentos de bela fotografia e enquadramentos elegantes não redimem o filme que se arrasta. O tema, bastante delicado, demandava direção e roteiro que driblassem as previsíveis armadilhas da situação em discussão.