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    A Forca
    Críticas AdoroCinema
    3,0
    Legal
    A Forca

    Nos palcos da vida

    por Lucas Salgado

    Desde que A Bruxa de Blair (1999) se tornou um fenômeno e revolucionou o mercado de filmes independentes de horror que a técnica do found footage (filme encontrado) se tornou parte importante da indústria do terror. [REC], Cloverfield - Monstro, Atividade Paranormal, A Casa e muitos outros seguiram o formato. Muitos mantiveram os clichês e apenas colheram os frutos nas bilheterias. Alguns buscaram oferecer novidades ao formato. 

    Fenômeno na internet antes mesmo do lançamento, graças a um ótimo trabalho de marketing, A Forca é o mais novo found footage no mercado. Tecnicamente, o longa não oferece nada de muito novo. Inclusive, foge um pouco da ideia, em determinado momento, ao utilizar imagens de mais de uma câmera.

    O mérito do filme está principalmente em seu roteiro. A história é simples: Anos após a morte de um jovem durante a montagem de uma peça escolar, alunos da mesma escola decidem fazer uma nova adaptação do texto para os palcos. Inseguro de seu talento artístico, o ator principal invade o teatro na noite anterior da estreia, com o objetivo de destruir todo o cenário. Na companhia de amigos, ele começa o serviço, mas aos poucos todos percebem que não estão sozinhos por ali e um a um passam a sofrer com os ataques da pessoa/espírito/entidade presente.

    O que acaba fazendo o filme mais interessante é essa relação com a arte e o teatro, a vontade de deixar uma marca. Os sustos são eficientes. O "vilão" em si não é muito importante, mas sua arma favorita, a forca, funciona muito bem, sendo bem utilizada ao longo de toda produção.

    Reese MishlerPfeifer BrownRyan ShoosCassidy Gifford formam o elenco principal. Seus personagens ganharam os mesmos nomes dos atores: Reese, Pfeifer, Ryan e Cassidy, em mais uma tentativa de se criar uma sensação de falso documentário. Do quarteto, Shoos é o elo fraco do elenco. Mishler tampouco empolga, mas até consegue passar bem a insegurança do personagem. Já as meninas cumprem bem o papel.

    Escrito e dirigido por Travis CluffChris Lofing, o longa dificilmente estrará para a história do gênero ou conquistará uma legião de fãs. Ainda assim, tem tudo para divertir aqueles que procuram por uma boa dose de entretenimento e suspense.

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    Comentários

    • Clarice Santana
      Péssimo!
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