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    As Memórias de Marnie
    Críticas AdoroCinema
    3,0
    Legal
    As Memórias de Marnie

    Belo e vazio

    por Lucas Salgado

    As Memórias de Marnie chega aos cinemas brasileiros com o pedigree de ser o último filme do Studio Ghibli, cultuado estúdio de animação japonesa responsável por pérolas como Meu Amigo Totoro, Princesa Mononoke e A Viagem de Chihiro.

    O novo longa gira em torno de Anna, uma jovem de 12 anos que mora com os pais adotivos. Com problemas de saúde, ela precisa de um lugar mais tranquilo e limpo para se tratar. Vai então para uma ilha isolada morar com parentes distantes. Inicialmente, a jovem não gosta nada da ideia de ir para um local distante no qual ela não conhecia ninguém.

    Isso começa a mudar quando Anna conhece a jovem Marnie. As duas ficam amigas rapidamente, mas aos poucos a primeira vai percebendo que há muito mais por trás da história de Marnie.

    Dirigido por Hiromasa Yonebayashi, que atuou como supervisor de efeitos visuais em Chihiro, o filme é lindo visualmente. Conta com cenários incríveis e personagens muito bem desenhados e emocionais, como de costume no Ghibli. O problema é que a beleza visual não significa beleza ou profundidade narrativa.

    O filme conta com um roteiro simplíssimo, de solução previsível e pouca imaginação, algo nada comum na cinematografia de Hayao Miyazaki e sua turma. Em termos de animação, segue belíssimo. Mas falta conteúdo.

    Isso não significa que seja um filme ruim. Mas para um estúdio responsável por Túmulo dos Vaga-lumesVidas ao Vento e companhia, é difícil aceitar algo que seja apenas "ok".

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