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Barboza Wagner
43 seguidores
58 críticas
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5,0
Enviada em 24 de fevereiro de 2015
O filme retrata um dos piores anos na história da cidade Nova Iorque (1981), e com maestria mostra a luta de um empresário que busca se estabelecer no ramo do combustível de modo honesto. Retrata exatamente às obras feitas nas décadas de 1970 até a metade da década de 1980. Não há exageros nas cenas de violência. Há a angústia da pressão da concorrência, do descrédito, da dependência do outro. Oscar Isaac e Jessica Chastain estão perfeitos no papal, grande atuação. Sem contar com um ótimo roteiro, direção e fotografia. O Ano Mais Violento é um filme que deve ser visto, muito bem feito e produzido, coisa muito difícil nos dias atuais!
O filme é frio assim como o inverno da cidade,o casal protagonista também demonstra ser com suas atitudes,poderia ser uma história real e a violência não é só a física,mas também a emocional e moral,cenas finais mostram bem isso,apesar do filme todo não ser agitado,vale a pena ver.
O título O Ano Mais Violento, do filme dirigido e escrito por J.C. Chandor, pode ser explicado pelo fato de sua trama estar situada no ano de 1981, na cidade de Nova York, que foi considerado como um dos períodos mais violentos da história da cidade. Em meio a essa conjuntura, temos o empresário Abel Morales (Oscar Isaac), imigrante que conseguiu vencer na vida e se impor na localidade, se tornando um dos mais bem-sucedidos empresários do ramo de combustíveis. Quando o filme inicia, Abel está querendo expandir seu negócio, por meio da compra de uma antiga refinaria.
O roteiro de J.C. Chandor acompanha justamente o período de 30 dias que Abel tem para fechar o negócio com os vendedores do terreno. Nesse ínterim, a personagem tem que lidar com inúmeras questões, dentre elas: a ameaça dos roubos de cargas, a concorrência desleal do seu ramo, as pressões que advêm de sua família (em especial da esposa, que é interpretada por Jessica Chastain) e a ameaça de ser processado por um promotor (David Oyelowo) que busca evidências de corrupção e lavagem de dinheiro em seus negócios.
Todos esses problemas nos mostram, na verdade, a essência do caráter de Abel Morales, um homem bom, que tenta ser o mais justo possível nos seus processos de tomadas de decisão e que tenta construir sua vida empresarial dentro do limite da legalidade. O Ano Mais Violento chama a atenção pela excelente reconstituição de época, pelo trabalho maravilhoso de fotografia e pela maneira como constrói, especialmente, a sua personagem principal - que é muito bem defendida por Oscar Isaac.
É engraçado a visão distorcida que alguns tem de um filme gângster, sempre os relacionando com: tiros, sangue, mulheres seminuas, e claro um personagem de ética duvidosa. É óbvio que o personagem de Oscar Isaac não é propriamente um homem 'honrado' no teor cru da palavra...Um empreendedor ambicioso, Abel Morales tenta tocar os negócios e sustentar seus contatos enquanto enfrenta várias ameaças e pressões de seus sócios, na violenta Nova York de 1981, um dos momentos mais dramáticos das estatísticas de segurança pública da cidade. Só esta premissa, até simplória, O Ano Mais Violento tem início, dirigido por J.C Chandor(diretor e roteirista dos ótimos Margin Call e Até o Fim) o filme é extremamente feliz em sua abordagem, ao mesmo tempo que sua falta de ação e clima dramático, sua estética sombria e minimalista o credencia como um legitimo filme gângster. Jessica Chastain totalmente injustiçada nas premiações, sua personagem apesar de estereotipada, é construída com verdade e tem bons momentos dramáticos, e Oscar Isaac faz bem o tipão impetuoso, mas ainda não convence muito como protagonista. E o anticlímax é um dos mais sensacionais dos últimos anos. Uma mistura bem feita de O Poderoso Chefão e Pagamento Final. Só não leva cinco estrela mesmo pelo protagonista fraco e a personagem estereotipada de Chastain. Ótimo.
Fico grato em ver ano após ano artistas que conseguem se meter em os mesmos tipos de filmes.Estou falando é claro de Jessica Chastain e Oscar Isaac.Pelo o lado de Jessica,temos A hora Mais Escura,e falando de Isaac,temos dois bons filmes em que ele se destaca como protagonista.Inside Llewyn Davies e As Duas Faces de Janeiro,que ele dividiu a tela com Viggo Mortensen e Kirsten Dunst.Nesse novo filme,ele também está bem,ao lado de Chastain.O tema é a perseguição que envolve todo o filme,desde intrigas relacionando ele e sua família.Até o envolvimento com o seu trabalho.Ele tenta de todas as formas sucesso nos seus negócios,mais a região em que ele escolheu para morar não é uma das melhores.Sua esposa Anna (Chastain),também é bem misteriosa e indica algo que fará o filme mudar por ali,pelo o final.É devagar,mais merece ser visto pelas atuações.
Mais ou menos! tinha uma pespecitiva muito maior, pelo ótimo elenco e por tudo que foi falado entre criticos, pois muitos davam como certa sua indicação na academia em varios premios, como melhor filme,ator, atriz e roteiro, mas não achei esse balaio todo, achei arrastado muitas vezes com dialogos exagerados o roteiro até que é bm, mas foi ma desenvolvido!
Um bom filme. Um drama na vida de um empresário que tenta tocar sua vida de forma honesta, mas o momento era de muita violência e insegurança. Oscar Isaac, como Abel Morales e Jessica Chastain, como Anna Morales, estão muito bem. O enredo é bom e seguro e a direção de qualidade. Vale a pena.
Quero esclarecer desde já que o ano mais violento do qual o título se refere é o ano de 1981, época que o filme se passa e comprovadamente o mais violento de Nova York e só. Esclarecido isso, você pode acompanhar sem pressa a jornada de Abel Morales (Oscar Isaac), um imigrante latino que realizou o American Dream e tenta conduzir seu negócio no ramo de combustíveis de forma hábil e dentro da moral. O mesmo não pode ser dito de sua mulher Anna (Jessica Chastain). Tanto um como o outro estão perfeitos em seus papeis. Ele comedido, quase frio. Ela firme, um turbilhão de emoções prestas a explodir. Ambos muito humanos. É uma obra a ser apreciada nas nuances dos personagens, nas suas relações pessoais, na caracterização de época, na fotografia quase sem contrastes e ser degustado aos poucos, devagar, como um bom vinho marcante. Curiosidade. Jessica Chastain foi a grande responsável para que o ator Oscar Isaac ganhasse o papel do filme. Ela escreveu um e-mail de 3 páginas recomendando o ator. Nota do público: 7.0 (IMDB) Nota dos críticos: 89%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $5,7 milhões Mundo - $12 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
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