1976, Riviera Francesa. Renée Le Roux (Catherine Deneuve) é a dona do Palácio Mediterrâneo, um luxuoso cassino que enfrenta problemas financeiros. Disposta a tudo para que o local não seja vendido ao seu grande rival, Fratoni (Jean Corso), ela conta com a ajuda do advogado Maurice Agnelet (Guillaume Canet) e de sua filha, Agnes (Adèle Haenel), para assumir a presidência do conselho. Após a eleição, Maurice fica desapontado por não conseguir uma posição de destaque na nova organização do cassino e, com isso, deixa de assessorar Renée. Não demora muito para que ele se envolva romanticamente com Agnes e lhe apresente uma inusitada proposta: que vote contra sua própria mãe no conselho, recebendo uma alta quantia de Fratoni.
Assista ao filme
SVOD / Streaming
Looke
Por assinatura
Assistir
Veja todas as opções de streaming
Críticas AdoroCinema
2,0
Fraco
O Homem Que Elas Amavam Demais
A guerra dos cassinos
por Francisco Russo
“Faço o possível para evitar as emoções dos outros”. A frase, dita pelo personagem de Guillaume Canet no decorrer de O Homem Que Elas Amavam Demais, pode ser considerada uma boa síntese do próprio filme. Apesar do – exagerado – título, assim é este novo trabalho do diretor André Téchiné: seco e distante, falando de emoções sem, no entanto, se entregar a elas.
A bem da verdade, O Homem que Elas Amavam Demais é um filme confuso em sua proposta. Inicia abordando os bastidores do competitivo mercado de cassinos na Riviera Francesa, tendo como ícones os personagens de Catherine Deneuve e Jean Corso, ele com ligações suspeitas com a máfia italiana. Não demora muito para inserir uma disputa familiar, envolvendo dinheiro e traição, o que dá um certo ar novelesco à trama como um todo. Em uma reviravolta brusca e mal fundamentada, termina como típico drama de tribunal. Por mais que seja baseado em
O Homem que Elas Amavam Demais -- provavelmente o título nacional de In the Name of My Daughter, ou L'homme qu'on aimait trop, provando que as distribuidoras continuam tendo um péssimo tino para o trocadilho e carecem urgentemente de uma crise de criatividade para salvar os nomes dos filmes -- tenta ser um thriller corporativo recheado de drama familiar entre mãe (Catherine Deneuve) e filha (Adèle Haenel), tendo seu fundo moral ...
Leia Mais
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade