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    Carol
    Média
    4,3
    763 notas
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    64 Críticas do usuário

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    Kelly Hayd
    Kelly Hayd

    22 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de março de 2016
    Ao esperar uma obra padrão de uma história de amor proibida, me deparei com a surpresa de um filme minunciosamente elaborado. Não foi a primeira obra traduzida para o meio cinematográfico e, com o andar da carruagem, não será a última. Se até Alfred Hitchcock se rendeu aos escritos de Patrícia Highsmith, em “Pacto Sinistro” de 1951, só pode significar que as obras tem seu valor.

    Patrícia foi uma mulher reclusa e bastante misteriosa. Não á toa que Joan Schenkar dedicou um bom tempo de pesquisa para desvendar os maiores segredos da autora e publicar em seu livro “A Talentosa Highsmith“. A escritora utilizou de suas próprias experiências para criar suas personagens e envolver os mais desconfiados leitores. Nada mirabolante demais, nem dramático em demasia, tudo na medida certa.

    Em “Carol”, a começar pela história adaptada, o filme tece um sutil entrelaçamento de expectativa e sutileza. É fato que todo filme da temática gay tenta ser o mais sutil o possível com o intuito de convencer até as mentes mais retrógradas de que não passa de uma história de amor. “Carol” vai além. A sutileza está na interpretação do diretor Todd Haynes e não no roteiro, que desde o princípio deixa claro o problema central do filme.

    A paixão entre Carol Aird (Cate Blanchett) e Therese Belivet (Rooney Mara) não é avassaladora. Não é um amor a primeira vista. É a intriga com o que existe por trás do olhar de cada uma que as une, as envolve e as marcam. Vindas de realidades completamente opostas e tendo Therese, que nunca antes se apaixonou por uma mulher, como alvo dos caprichos de Carol, o romance entre as duas era mais que improvável. Mas ainda não é isso que nos prende.

    O ritmo do filme chega a ser contraditório. Ao mesmo tempo em que tudo vai acontecendo na vida de Carol, em relação à guarda de sua filha Rindy e o divórcio com Harge (Kyle Chandler), a relação entre Therese e Carol, apesar das rápidas escolhas de estarem cada vez mais próximas, caminha lentamente. É a leitura de uma poesia em meio ao turbilhão de uma metrópole. E é a expectativa do que está por vir que nos mantém reféns da tela do cinema.

    Tanto Cate Blanchett como Rooney Mara estão impecáveis no filme, mas é Cate quem surpreende. Seu olhar austero e ao mesmo tempo sedutor, sua postura imponente que chega a intimidar, ao mesmo tempo que convida à proximidade. Belíssima e intrigante, Cate nos conduz dentre seus mistérios e desejos, nos envolve em suas angústias e nos obriga a perdoá-la por suas escolhas. É uma mistura de amor e paixão, dedicação e abdicação.

    A fotografia não podia ser mais peculiar. Sempre nos provocando a ansiedade de saber o que encontra-se do outro lado para onde a câmera está a nos levar vagarosamente. Fundamentada em seus detalhes que nos aproximam das sensações das personagens, nos repetitivos reflexos de Therese nos vidros de trens e carros que nos faz pensar se ela age por ela mesma ou por consequência de sempre dizer “sim” a tudo. A cena de intimidade nunca será como “Azul é A Cor Mais Quente”, mas porque não quer. Não é a intenção e não teria sentido uma imagem tão explícita em um contexto já tão transgressor. Novamente a sutileza da leitura bate à porta e nos deixa embasbacados com a representação do amor, e não do sexo.

    Vale ressaltar que os figurinos são obras de ninguém menos que Sandy Powell, indicada 11 vezes e vencedora de 3 estatuetas da academia por suas brilhantes criações. Os detalhes em “Carol” não deixam a desejar. As cores que evoluem conforme a intensificação da sedução, o vermelho vibrante de Carol em meio a uma multidão de tons de cinza, o ar de doçura e pureza de Therese que também se transforma quando ela decide dar andamento ao seu sonho de tornar-se fotógrafa.

    O filme, como dito no começo do artigo, é minunciosamente elaborado. Cada elemento complementa o outro de forma única e necessária. É o que faz necessário que você assista a este filme.

    H.K.
    Joe Alvez E
    Joe Alvez E

    12 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2016
    Carol. (Carol-2015) Não tem a pretensão nem a premissa de ser um filme polemico, antes sim tratasse de mais uma história de amor. Ambientado na Nova York dos anos 50, o romance entre uma jovem vendedora, de uma loja de departamentos, Therese Belivet- Rooney Mara, e uma mulher mais velha que está prestes a se divorciar- Carol Aird-Cate Blanchett, Emociona mais do que choca. A direção de Todd Haynes é puramente conceitual e sensível, nada é expositivo ou melodramático. Muitos dos sentimentos e duvidas das personagens são mostradas em closes fechados nos olhos das protagonistas. A fotografia é limpa, quase estéril que lembra muito as fotografias vintages dos aos 50. A reconstrução de época é funcional, ou seja ela funciona em prol do filme não é exatamente um show a parte. Rooney Mara no entanto está numa belíssima atuação, toda a carga emocional de sua personagem é demonstrada de forma contida quase que subjetivamente através de pequenos gestos, há alguns momentos durante o filme que é muito fácil ver porque ela recebeu uma indicação ao Oscar. Carol é um filme sutil que mostra de forma delicada e subjetiva o amor entre duas mulheres numa época em que isso seria um escândalo, contudo o filme não explora essa questão, deixando o espectador apenas com mais uma história de amor com um final feliz. Excelente filme.
    Guilherme S.
    Guilherme S.

    13 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de janeiro de 2016
    A direção é boa em qualquer quesito. O roteiro não é nada evidente, mas possível e intrigante. A direção de arte e o figurino nos transportam pra um universo noir, fazendo da Cate Blanchett uma diva imortal do cinema, num cenário acinzentado que contrasta com sua caracterização em cores fortes. A trilha sonora não lhe deixa piscar! As atuações muito bem construídas, lineares e delicadas, não dão margem para o julgamento desta ou aquela cena. Excelente filme!
    Crismika
    Crismika

    1.098 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de setembro de 2016
    Um filme que a sensibilidade é o ponto de partida para contar uma linda história de amor entre duas mulheres. Um filme elegante com uma fotografia impecável valorizados com os excelentes figurinos e uma trilha sonora excepcional para completar com trunfo essa obra de arte. Um road movie sensível para que as personagens vivam o AMOR, que lentamente vai crescendo, crescendo até não conseguirem mais segurar isso dentro do peito. Lindas cenas de amor entre as personagens, impecáveis nas suas interpretações. RECOMENDO A TODOS!!!
    Natália T.
    Natália T.

    10 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 7 de janeiro de 2016
    Um bom filme, com ótimas atuações e fotografia incrível. É uma história de amor que passa longe das clássicas histórias água com açúcar, mostrando a dura realidade que um amor passa por muitas vezes. Por isso se você está esperando uma história como ''Um amor para recordar'' não recomendo esse filme, pois é totalmente o oposto.
    Breno Rossini C.
    Breno Rossini C.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    Não é daquele tipo de filme "agitado" sabe, mas de alguma maneira ele te prende e te deixa cada vez mais interessado em saber no que vai dar, a história é muito bem desenvolvida, foca na relação entre as duas personagens sem omitir o preconceito presente na sociedade. outro detalhe é que a trilha sonora é muito bonita e os cenários são muito ricos também, Cate e Rooney Mara dão um show na atuação, em alguns momentos elas falam apenas com o olhar, as personagens das duas são bem intrigantes, o filme no geral é interessante, bonito e bem produzido, vale a pena assistir.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.831 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2016
    O filme mostra o homossexualismo feminino numa época que era tratado praticamente como um crime. Tem um recriação de época impecável, um figurino maravilhoso e só. Falta química, intensidade e tesão entre as atrizes. Cate Blanchett e Rooney Mara não deram liga nessa produção. As duas por sinal, tiveram uma atuação depressiva e apagada.
    Jake D.
    Jake D.

    95 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de fevereiro de 2016
    Carol... o filme conta a história de Therese Belivet (Rooney Mara) que trabalha em uma seção de brinquedos em uma loja de departamentos, um dia ela conhece Carol Aird (Cate Blanchett), que procura um presente de natal para a sua filha, as duas não estão felizes com suas vidas, e Carol após de divorciar de Harge (Kyle Chandler), convida Therese para fazer uma viagem pelos Estados Unidos. O roteiro desse filme é extremamente bem escrito, com diálogos muito bons, principalmente entre Therese e Carol. A direção de Todd Haynes é muito boa, posso até dizer que é melhor de sua carreira. As atuações em geral são incríveis ótimas, principalmente a de Rooney Mara, ela está impecável no filme. A cinematografia é linda em todos os aspectos e a trilha sonora é incrível. Um problema do filme que encheu um pouco o saco, foi o personagem Dannie, interpretado pelo John Magaro, ele é completamente desnecessário, e as suas cenas não precisavam estar no filme. Carol é um filme belíssimo que infelizmente, foi esnobado no óscar de melhor filme, mas de maneira geral, o filme é maravilhoso e vale a pena ser assistido. Recomendo!
    Vianey D.
    Vianey D.

    5 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de janeiro de 2016
    Tecnicamente um filme bem feito. Muito bonito.
    Mas no resto...
    Ele deixa de se aprofundar, não sei se por medo ou por preguiça. Apenas tentou ser "polêmico " o que o faz ser um "sucesso" na critica. Afinal, os grandes da academia não querer ser taxados de moralistas ao criticar o filme. O filme se perde várias vezes.
    Em resumo, um filme burocrático, raso, medroso, entediante e sonolento. Até tinha potencial, mas se perde. Raso...
    Isis Lourenço
    Isis Lourenço

    7.332 seguidores 772 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de setembro de 2016
    Romance lésbico de classe alta,entediante e com final que deixa a desejar,não recomendo!Estranho gostarem tanto disso.
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