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Eduardo Santos
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183 críticas
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1,5
Enviada em 17 de dezembro de 2013
Você é familiar com aquele conceito de “propaganda enganosa”? Você sabe aqueles filmes que têm um final surpreendente, mas que de tão ruim faz você simplesmente esquecer tudo de bom que você viu até a última cena? Pois é... Esse filme definitivamente é daqueles “ame ou odeie”. Eu particularmente não amei, então vocês podem supor o resto. “Somos o que somos” é um filme que flerta com o terror psicológico, e foi vendido como terror genuíno. O clima sombrio e a tensão que permeiam o filme são oscilantes, mas nos brinda com boas e inovadoras cenas. Na verdade, analisando o filme ponderadamente, ele tem pouco sentido. Nada é realmente explicado, cabendo ao expectador supor e deduzir o que realmente leva a estranha família Parker a agir daquela forma. A questão de não dar ao expectador respostas e explicações infindáveis é até bem-vinda, vide que filmes que agem de tal forma geralmente se tornam irritantes. Mas o que incomoda realmente no filme, descartando todo o seu nonsense flutuante que chega a agradar devido a sua interessante premissa, é a famigerada e apoteótica penúltima cena. O trailer do filme me pareceu excelente, e li alguns comentários falando sobre a tal cena surpreendente e chocante antes de assisti-lo, sem saber ao certo o que esperar. Quando de fato vi a tal cena, percebi dois rapazes algumas fileiras atrás de mim gargalhando devido a comicidade involuntária daquilo que assistíamos. Não podia crer nos meus olhos ao ver tamanha estupidez. Obviamente não descreverei tal cena, mas basta dizer que ela afirma o que o título do filme impõe ao expectador, o que não deixa de ser uma verdade quase que absoluta. Porém, apesar de coerente e de ter uma ideia interessante de desfecho, o filme falha pela execução, fazendo com que o filme perca a consistência aterradora que vinha carregando até então, transformando-a em puro choque e escárnio. É ver para crer. Triste ver o grande potencial de um filme com poucas falhas ser destroçado por uma cena que somente apela para o bizarro e faz o expectador pensar na perda de tempo que foi assistir a tamanha idiotice pretensiosa disfarçada de terror enigmático. A bela premissa do fanatismo religioso que mexe com o inconsciente é transformada em pura e rala síntese manipuladora de que tudo é valido por aquilo que se acredita. Santa inocência...
É quase impossível imaginar ao assistir os primeiros minutos deste filme, que a princípio é silencioso e com planos estranhos, que você mais tarde se deparará com um excelente filme sobre horror psicológico e que a sua trama será crescente até o final surpreendente e visceral. Uma verdadeira visita a loucura e o seu limiar, personificados por uma família diante de uma perda. Os mistérios são revelados no mesmo ritmo empregado nas cenas e na brilhante e adequada trilha sonora que só valoriza o clima assustador e desesperançoso do filme. Bill Sage interpreta com muita segurança e sagacidade seu insano personagem, que conta ainda com atores desconhecidos mas muito competentes. A direção do novato Mickle tem a maestria e precisão de um veterano que entende do riscado, e é exatamente diante desta insana e misteriosa história que reside a alma de sua obra. Um ótimo suspense que mostra que com um orçamento modesto e muito talento é possível construir uma estrutura de muita qualidade e primor. O final é surpreendente e absurdamente incômodo. Experimente, saboreie este ótimo filme indicado pelo Desgarr@do
Na vila onde Frank Parker (Bill Sage) mora, todos o conhecem por sua discrição. Após a súbita morte da mãe, as adolescentes Iris (Ambyr Childers) e Rose (Julia Garner) ficam encarregadas de cuidar do irmão mais novo, Rory (Jack Gore). Com novas responsabilidades, elas são obrigadas a aceitar o forte temperamento do pai, que deseja manter os costumes familiares. Quando uma tempestade atinge a região, seus segredos são ameaçados pelas investigações das autoridades locais. Somos O Que Somos Do Genero Terror/Suspense Na Minha Opniao e Regular Tem Boas Partes De Suspenses ? Sim Mais E Regular E Tem Boas Atuaçoes Nota 6.0
É um bom filme, mas não espere um terror recheado com Jump Scares. Está mais para um drama, o desenvolvimento é lento e por isso não agrada a todos. Apesar de alguns furos, conta com um elenco competente e uma atmosfera angustiando, o tempo todo. Destaque para a atriz Julia Garner e a cena final.
spoiler: Em uma das cenas finais, quando o pai vai buscar a menina e o garoto todos saem na chuva, mas no trailer, o cabelo está pouco úmido e as roupas totalmente secas.
A mãe de Iris e Rose morreu. Agora Iris, a mais velha, terá que lidar com uma macabra tradição familiar imposta por seu pai em nome de Deus. Mas Rose tentará convencê-la a colocar fim a um ritual milenar. Será que elas vão enfrentar o pai?
acredito que está mais para um suspense do que para terror Mas querendo ou não prendeu muito minha atenção🌟🌟🌟
Somos o que Somos demorou á chegar nos cinemas brasileiros, a data inicial de lançamento era para o dia 29 de Novembro, depois foi adiada por mais uma semana e depois por mais outra e a data oficial de lançamento no Brasil ficou no dia 13 de Dezembro. Estava muito ansioso para ver o filme, tinha lido algumas criticas internacionais falando bem do filme e algumas brasileiras que falava muito mal do filme e fiquei indeciso em ver o não ver o filme, ate que olhei na grade de horários do cinema próximo a minha casa e lá estava a sessão de meia noite do filme de quinta (12) para sexta (13) e decidi ver o filme e quando menos esperava veio a surpresa: o filme é genial.
Na maioria das vezes, os filmes tem algumas erros no roteiro e Somos o que Somos entrou nesta lista de erros, mas não foram muitos erros, mas que deram uma caída no filme em alguns momentos, principalmente no meio do filme quando era pra ter mais historia e menos terror o filme decepciona um pouco, deixando mais terror de pouca historia. Gostaria que o filme fosse um pouco mais detalhado decorrente a historia desta família Hannibal, mas a historia dela ficou muito rala.
As atuações ficaram ótimas, Bill Sage, Ambyr Childers e Julia Garner deram um show em suas atuações e merecem Oscar, mesmo sabendo que eles serão injustiçados na premiação, mas não foram injustiçados no Festival de Cannes, o filme foi bem elogiado e recebeu vários prêmios, principalmente de Melhor Atriz, Melhor Ator e Melhor Roteiro Adaptado.
Somos o que Somos não é um filme ruim, e consegue ser muito bom alias. Ai quem diga que não existe filmes de suspense e terror como os de antigamente, mas antes de julgar por um filme ruim que você viu em casa ou no cinema, peço que veja Somos o que Somos e tire as suas conclusões. Se tronou um de meus favoritos deste ano!
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