Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
críticas da imprensa
Estado de São Paulo
por Luiz Zanin Oricchio
Muito da força do filme deriva da maneira como desaloja preconceitos arraigados (pense no jeito como homossexuais são retratados nas comédias brasileiras, por exemplo). E a presença de um ator famoso, associado para sempre a um personagem durão, só contribui para essa quebra de expectativa.
A crítica completa está disponível no site Estado de São Paulo
Folha de São Paulo
por Inácio Araújo
Eis o que o filme tem de encantador: ele é cheio de gestos que parecem nunca se completar. Ou que só podem se completar anos depois. Como a neblina que parece impedir os viajantes de ver o que existe à sua frente, o futuro é algo que não se vislumbra, pois neste estranho filme mesmo o presente não se abre senão como bruma.
A crítica completa está disponível no site Folha de São Paulo
Instituto Moreira Salles
por José Geraldo Couto
Nessa arquitetura em movimento não há um único enquadramento frouxo, desnecessário ou meramente ornamental. O ambiente não é mero cenário onde se desenrola o drama: ele é o drama. A isso damos o nome de cinema.
A crítica completa está disponível no site Instituto Moreira Salles
Cinema com Rapadura
por Thiago Siqueira
[...] Wagner Moura tem nas mãos um personagem com muito a dizer, mas que fala pouco, com o ator trazendo ao papel uma necessária fisicalidade, com muito da personalidade de Donato sendo transmitida pela linguagem corporal do mesmo em momentos nos quais as palavras se mostram supérfluas.
A crítica completa está disponível no site Cinema com Rapadura
Almanaque Virtual
por Emmanuela Oliveira
Como muitos bons filmes que não se arrimam apenas nos diálogos para alcançar a expressividade, há aqui muito movimento significativo: dança, braçadas na água, sexo, briga corporal. "Praia do Futuro" é também um filme de pele, de sensações.
A crítica completa está disponível no site Almanaque Virtual
CineClick
por Roberto Guerra
"Praia do Futuro" tem sua força nos personagens densos e repletos de humanidade, mas não por isso Karim Aïnouz esquece-se do entorno. A produção é bem-acabada e alinhada com a história da fotografia à trilha sonora.
A crítica completa está disponível no site CineClick
Cinema em Cena
por Pablo Villaça
Lidando com o tema da homossexualidade sem sentir a necessidade de incluir passagens que discutam o preconceito, "Praia do Futuro" traz indivíduos bem resolvidos quanto à própria orientação sexual [...]. Ator que me encanta cada vez mais graças à individualidade e à complexidade que confere a cada criação que vive, [Wagner] Moura transforma Donato em um homem repleto de dimensões...
A crítica completa está disponível no site Cinema em Cena
Cineweb
por Alysson Oliveira
As coisas não precisam ficar explicitadas para que eles se entendam – nem para que nós entendamos o filme. [...] "Praia do Futuro" é o filme mais maduro do diretor – parece o mais apurado e mais técnico.
A crítica completa está disponível no site Cineweb
Cinética
por Pablo Gonçalo
Praia do Futuro, num contraste, narra o fantasma dos lugares que perseguem seus personagens e cria, com eles, uma força gravitacional que às vezes parece mais física do que simbólica. Mesmo com deslizes, constata-se um filme rico e inquieto que, depois de Abismo Prateado (2011), volta a apostar na ventura e nas sutilezas da imagem. Intensa, entregue e apaixonada, a obra de Karim, hoje, parece já numa outra linha do tempo, já um tanto distante do complexo contraponto e caleidoscópio do cinema brasileiro contemporâneo. Paradoxalmente, isso pode atualizá-la.
A crítica completa está disponível no site Cinética
Gazeta do Povo
por Paulo Camargo
Visualmente estonteante, com planos de hipnótica beleza, do início ao fim, "Praia do Futuro" vai bem além do mero exercício estético. Cada cena e sequência tem sua razão de ser, por vezes negando o que parece oferecer, optando pela contenção, pelo silêncio.
A crítica completa está disponível no site Gazeta do Povo
O Globo
por Daniel Schenker
Karim Aïnouz demonstra coerência em relação às suas produções anteriores. Não significa, porém, que esteja se repetindo. Mantém o padrão de excelência, a julgar pela fotografia e pela direção de arte. Vale elogiar ainda o roteiro sucinto e o trabalho dos atores, que evidenciam entrega visceral, mesmo que as interpretações de Wagner Moura e, principalmente, Jesuíta Barbosa sejam mais impactantes que a de Clemens Schick.
A crítica completa está disponível no site O Globo
Papo de Cinema
por Willian Silveira
Tramado pela força irrepreensível das atuações de Moura e Schick, que dão ao filme as saliências que nenhum discurso seria capaz de impor, [...] Ainouz consegue em "Praia do Futuro" rascunhar a esperança no seu aspecto mais complexo e insuspeito – quando é também inevitável desolação.
A crítica completa está disponível no site Papo de Cinema
Screen International
por Jonathan Romney
Com poucos diálogos e muitas imagens belas e cheias de clima, este filme reflexivo e erótico do diretor brasileiro Karim Aïnouz certamente será bem recebido nos festivais LGBT, mas também deve ser um sucesso no circuito de arte.
A crítica completa está disponível no site Screen International
Variety
por Guy Lodge
Esta história livre e sensual sobre vidas perdidas entre Fortaleza e Berlim parece frequentemente prestes a perder o controle (algo pertinente a um estudo de vidas no limite), mas seu estilo visual e sua potência compensam amplamente alguns simbolismos repetitivos.
A crítica completa está disponível no site Variety
Cineplayers
por Bernardo D.I. Brum
Donato, Konrad e Ayrton são unidos não por onde são nobres, moralizantes, inspiradores, com atos heróicos, sacrifícios; mas por onde são comuns, ordinários e similares, praticando ações prosaicas, confusos com a paisagem.
A crítica completa está disponível no site Cineplayers
Blogs Pop
por Rodrigo Ortiz
Fãs de Wagner Moura provavelmente estranharão a obra, e muitos mais conservadores irão se chocar – afinal, a obra coleciona nus masculinos, incluindo cenas de sexo gay -, mas ela tem seu valor, especialmente em suas explorações temáticas. A lentidão provavelmente vai desagradar à maioria do público, então nem passe perto se isso não for sua praia.
A crítica completa está disponível no site Blogs Pop
Critikat.com
por Pierre-Édouard Peillon
Ambicioso visualmente [...], mas perdendo intensidade à medida que avança, a força de "Praia do Futuro" se parece com a praia erosiva do título: seus ares evasivos, seu estilo "cinema de autor" acabam corroendo um pouco seu interior.
A crítica completa está disponível no site Critikat.com
Diário de Pernambuco
por Júlio Cavani
Apesar da desaceleração no segundo capítulo, o que se sobressai no filme de Karim Aïnouz é uma pulsante elaboração cinematográfica nas imagens e no som (nas músicas e nos efeitos). Nas cenas em Fortaleza, além do impacto provocado pelo chacoalhar das ondas e pelo movimento das motocicletas nas dunas, detaca-se uma moldura industrial-urbana que contrasta com o mercado do turismo...
A crítica completa está disponível no site Diário de Pernambuco
Rolling Stone
por André Rodrigues
Nos melhores momentos (como no treinamento dos salva-vidas e nas primeiras sequências em Berlim), o filme se agiganta e emociona, mostrando a força estética do projeto e da belíssima fotografia de Ali Olcay Gozcaya. Nos piores, oferece um roteiro didático e frágil, que abandona o espectador e deixa transparecer a falta que uma boa dramaturgia faz.
A crítica completa está disponível no site Rolling Stone
Revista Interlúdio
por Heitor Augusto
O que não há em "Praia do Futuro", comparado com os filmes bons do diretor, é o peso: peso dos personagens, das cenas, dos silêncios. Pois "Praia do Futuro" é um filme que nunca está sob o chão, vai de um lado para o outro como um fluido gasoso que não deixa marcas.
A crítica completa está disponível no site Revista Interlúdio
Cinepop
por Raphael Camacho
O espectador pergunta a todo instante aonde o filme quer chegar. Depois de 30 minutos de filme, percebemos que o projeto mais parece uma exibição de bundas totalmente gratuitas. Analisando nessa perspectiva, a Gretchen ou a Carla Perez também poderiam aparecer como coadjuvantes tomando banho de sol na Praia do Futuro, ou com o bumbum de fora no frio de Berlim.
A crítica completa está disponível no site Cinepop
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Estado de São Paulo
Muito da força do filme deriva da maneira como desaloja preconceitos arraigados (pense no jeito como homossexuais são retratados nas comédias brasileiras, por exemplo). E a presença de um ator famoso, associado para sempre a um personagem durão, só contribui para essa quebra de expectativa.
Folha de São Paulo
Eis o que o filme tem de encantador: ele é cheio de gestos que parecem nunca se completar. Ou que só podem se completar anos depois. Como a neblina que parece impedir os viajantes de ver o que existe à sua frente, o futuro é algo que não se vislumbra, pois neste estranho filme mesmo o presente não se abre senão como bruma.
Instituto Moreira Salles
Nessa arquitetura em movimento não há um único enquadramento frouxo, desnecessário ou meramente ornamental. O ambiente não é mero cenário onde se desenrola o drama: ele é o drama. A isso damos o nome de cinema.
Cinema com Rapadura
[...] Wagner Moura tem nas mãos um personagem com muito a dizer, mas que fala pouco, com o ator trazendo ao papel uma necessária fisicalidade, com muito da personalidade de Donato sendo transmitida pela linguagem corporal do mesmo em momentos nos quais as palavras se mostram supérfluas.
Almanaque Virtual
Como muitos bons filmes que não se arrimam apenas nos diálogos para alcançar a expressividade, há aqui muito movimento significativo: dança, braçadas na água, sexo, briga corporal. "Praia do Futuro" é também um filme de pele, de sensações.
CineClick
"Praia do Futuro" tem sua força nos personagens densos e repletos de humanidade, mas não por isso Karim Aïnouz esquece-se do entorno. A produção é bem-acabada e alinhada com a história da fotografia à trilha sonora.
Cinema em Cena
Lidando com o tema da homossexualidade sem sentir a necessidade de incluir passagens que discutam o preconceito, "Praia do Futuro" traz indivíduos bem resolvidos quanto à própria orientação sexual [...]. Ator que me encanta cada vez mais graças à individualidade e à complexidade que confere a cada criação que vive, [Wagner] Moura transforma Donato em um homem repleto de dimensões...
Cineweb
As coisas não precisam ficar explicitadas para que eles se entendam – nem para que nós entendamos o filme. [...] "Praia do Futuro" é o filme mais maduro do diretor – parece o mais apurado e mais técnico.
Cinética
Praia do Futuro, num contraste, narra o fantasma dos lugares que perseguem seus personagens e cria, com eles, uma força gravitacional que às vezes parece mais física do que simbólica. Mesmo com deslizes, constata-se um filme rico e inquieto que, depois de Abismo Prateado (2011), volta a apostar na ventura e nas sutilezas da imagem. Intensa, entregue e apaixonada, a obra de Karim, hoje, parece já numa outra linha do tempo, já um tanto distante do complexo contraponto e caleidoscópio do cinema brasileiro contemporâneo. Paradoxalmente, isso pode atualizá-la.
Gazeta do Povo
Visualmente estonteante, com planos de hipnótica beleza, do início ao fim, "Praia do Futuro" vai bem além do mero exercício estético. Cada cena e sequência tem sua razão de ser, por vezes negando o que parece oferecer, optando pela contenção, pelo silêncio.
O Globo
Karim Aïnouz demonstra coerência em relação às suas produções anteriores. Não significa, porém, que esteja se repetindo. Mantém o padrão de excelência, a julgar pela fotografia e pela direção de arte. Vale elogiar ainda o roteiro sucinto e o trabalho dos atores, que evidenciam entrega visceral, mesmo que as interpretações de Wagner Moura e, principalmente, Jesuíta Barbosa sejam mais impactantes que a de Clemens Schick.
Papo de Cinema
Tramado pela força irrepreensível das atuações de Moura e Schick, que dão ao filme as saliências que nenhum discurso seria capaz de impor, [...] Ainouz consegue em "Praia do Futuro" rascunhar a esperança no seu aspecto mais complexo e insuspeito – quando é também inevitável desolação.
Screen International
Com poucos diálogos e muitas imagens belas e cheias de clima, este filme reflexivo e erótico do diretor brasileiro Karim Aïnouz certamente será bem recebido nos festivais LGBT, mas também deve ser um sucesso no circuito de arte.
Variety
Esta história livre e sensual sobre vidas perdidas entre Fortaleza e Berlim parece frequentemente prestes a perder o controle (algo pertinente a um estudo de vidas no limite), mas seu estilo visual e sua potência compensam amplamente alguns simbolismos repetitivos.
Cineplayers
Donato, Konrad e Ayrton são unidos não por onde são nobres, moralizantes, inspiradores, com atos heróicos, sacrifícios; mas por onde são comuns, ordinários e similares, praticando ações prosaicas, confusos com a paisagem.
Blogs Pop
Fãs de Wagner Moura provavelmente estranharão a obra, e muitos mais conservadores irão se chocar – afinal, a obra coleciona nus masculinos, incluindo cenas de sexo gay -, mas ela tem seu valor, especialmente em suas explorações temáticas. A lentidão provavelmente vai desagradar à maioria do público, então nem passe perto se isso não for sua praia.
Critikat.com
Ambicioso visualmente [...], mas perdendo intensidade à medida que avança, a força de "Praia do Futuro" se parece com a praia erosiva do título: seus ares evasivos, seu estilo "cinema de autor" acabam corroendo um pouco seu interior.
Diário de Pernambuco
Apesar da desaceleração no segundo capítulo, o que se sobressai no filme de Karim Aïnouz é uma pulsante elaboração cinematográfica nas imagens e no som (nas músicas e nos efeitos). Nas cenas em Fortaleza, além do impacto provocado pelo chacoalhar das ondas e pelo movimento das motocicletas nas dunas, detaca-se uma moldura industrial-urbana que contrasta com o mercado do turismo...
Rolling Stone
Nos melhores momentos (como no treinamento dos salva-vidas e nas primeiras sequências em Berlim), o filme se agiganta e emociona, mostrando a força estética do projeto e da belíssima fotografia de Ali Olcay Gozcaya. Nos piores, oferece um roteiro didático e frágil, que abandona o espectador e deixa transparecer a falta que uma boa dramaturgia faz.
Revista Interlúdio
O que não há em "Praia do Futuro", comparado com os filmes bons do diretor, é o peso: peso dos personagens, das cenas, dos silêncios. Pois "Praia do Futuro" é um filme que nunca está sob o chão, vai de um lado para o outro como um fluido gasoso que não deixa marcas.
Cinepop
O espectador pergunta a todo instante aonde o filme quer chegar. Depois de 30 minutos de filme, percebemos que o projeto mais parece uma exibição de bundas totalmente gratuitas. Analisando nessa perspectiva, a Gretchen ou a Carla Perez também poderiam aparecer como coadjuvantes tomando banho de sol na Praia do Futuro, ou com o bumbum de fora no frio de Berlim.