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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Almanaque Virtual
Apesar de ser um projeto cinematográfico um pouco inferior aos que o precederam, ainda assim é encantador, como não poderia deixar de ser. Um filme que une o sentimentalismo aflorado da narrativa ao mundo extraordinário da imaginação da alma infantil de Jeunet, tão genuíno quanto a jornada de T.S. Spivet.
Cinemascope
Sem deixar de incluir suas características principais – personagens estranhos, atores repetidos, perfeccionismo, cores exageradas, humor infantil e uma quedinha pelo surreal – [Jean-Pierre] Jeunet não perdeu a simpatia em momento algum e contradisse completamente o estereótipo de que franceses são mal educados.
Rolling Stone
O filme funciona como uma alegoria sobre a propensão do homem de viver cada vez mais em um mundo em terceira pessoa. O diretor põe um espelho na frente da plateia e nos convida a olhar para nós mesmos.
Rubens Ewald
É um pouco antiquado para os garotos atuais, perdidos em outras tecnologias e prazeres mais imediatos. [...] De qualquer forma, é um filme contracorrente, belo e encantador, que conseguiu me encantar.
Screen International
"Uma Viagem Extraordinária" é um filme familiar espetacular e carinhoso, contando a história de um garotinho que faz uma fantástica jornada pelos Estados Unidos em ótimo 3D.
The Hollywood Reporter
Apesar de suas falhas, o sucesso internacional desse filme de arte parece certo para esse divertido, comovente e visualmente deslumbrante longa sobre as tentativas de um menino prodígio de entender sua família estranha e um mundo ainda mais estranho.
Télérama
A viagem é ao mesmo tempo eufórica e melancólica. A tristeza marca o filme, que abre espaço à fantasia. O tom é grave e leve. Mas é exatamente disso que Jeunet trata: a estranheza dos seres, das coisas e da vida.
Variety
"Uma Viagem Extraordinária" é o perfeito material para Jeunet fazer o uso do 3D, oferecendo um banquete de imagens incríveis, ideiais para o caráter divertido do livro original.
Cinema com Rapadura
Mesmo com a insistência em fazer um filme família, [Jean-Pierre] Jeunet é competente ao envolver o público nesta emocionante história, até tendo um momento “Wes Anderson” quando derruba a quarta parede para mostrar a preparação de T.S. para a viagem.
Cineweb
Muito da história funciona com base na peculiar excentricidade de seu núcleo familiar, e no encanto do garotinho, um talento natural diante das câmeras, uma mistura singular de graça, fragilidade e ternura, além de uma esperteza toda especial.
Papo de Cinema
De uma forma geral, o longa tem um tom ingênuo que pode parecer desconexo com a contemporaneidade. Porém, talvez resida nele a efetiva capacidade crítica social...
Cineplayers
Esse último trabalho é, afinal de contas, o filme mais infantil do diretor, que mesmo em obras anteriores conseguia articular ritmos e imagens capazes de absorverem a atenção de crianças.
Estado de São Paulo
[Jeunet] dá ao filme um sentido de aventura (como indica o título) e consegue bom resultado com a trip do geninho para receber um prêmio. É gracioso. Às vezes demais. Mas assim é Jeunet. Pegar ou largar.
Folha de São Paulo
Como em "Amélie Poulain", há uma pátina de sentimentalismo que recobre todo o material e impede que se alcancem os sentimentos verdadeiros que estão por baixo. Ou, em outras palavras, "A Viagem Extraordinária" é sabotado pelo excesso de fofura.
O Globo
O universo pessoal infantil se dilui no trajeto por aspectos da mitologia da América, que, apesar de bons momentos, é atravessada por personagens pouco expressivos e em ritmo moroso.
Omelete
[O filme] é tão deliberadamente bonitinho que se torna vazio. Ou redundante (com o diretor constantemente colocando na tela o que o narrador acaba de dizer).
Critikat.com
O fracasso total deste brinquedo onírico-folclórico se manifesta principalmente nas asfixiantes paisagens americanas. São paisagens reais, de terra e rochas, mas que parecem de papelão colorido, onde nada respira. Vale lembrar que o 3D apenas aumenta a desagradável experiência...
The Guardian
É uma mistura super forte de algo engraçadinho, com um quilo de coisas esquisitas e um galão de imagens coloridas. Algumas pessoas adoram esse tipo de coisa. Para mim, é como beber uma mistura de chocolate derretido, suco e limão e produto de limpeza.