Darren Aronofsky uniu seu frequente colaborador Ari Handel e o artista canadense Niko Henrichon para adaptar o roteiro em um graphic novel de 2011: "Noé: Pour la cruauté des hommes" (em inglês "Noah: For the Cruelty of Men", e em português "Noé: Por Causa da Maldade dos Homens").
Como forma de promover o filme e apagar as dúvidas dos produtores da Paramount Pictures que estão por trás do projeto, o diretor resolveu lançar esta graphic novel que tem por objetivo ser uma espécie de guia geral do roteiro e storyboard do filme.
Noé marcou a segunda vez que Russell Crowe e Jennifer Connelly interpretaram marido e mulher juntos. A primeira vez foi em Uma Mente Brilhante (2001).
Darren Aronofsky é fascinado com o personagem de Noé desde a infância, vendo-o como "um personagem sombrio e complicado que experimenta a verdadeira culpa do sobrevivente".
O papel de Noé foi oferecido a Christian Bale e Michael Fassbender, mas eles recusaram devido a conflitos de agenda.
Liam Neeson, Liev Schreiber e Val Kilmer foram cotados para viver Tubalcain, mas Darren Aronofsky queria para o papel "um ator com a determinação e o tamanho para ser convincente enquanto enfrenta no mesmo patamar o personagem Noé", interpretado por Russel Crowe. Tudo isso ele encontrou em Ray Winstone.
Saoirse Ronan, Bella Heathcote e Dakota Fanning foram cotadas para interpretar Ila. Mesmo que Heathcote tenha passado uma boa impressão no seu teste, Fanning era a primeira escolha do diretor. Fanning tentou organizar sua agenda mas no fim não pôde fazê-lo pois estava gravando outro filme na época. Eventualmente, Emma Watson foi escalada para o papel.
Julianne Moore foi considerada para o papel de Naameh.
De acordo com Emma Watson, o filme tem um cenário ambíguo: "Pode se passar em qualquer momento. Pode se passar mil anos no futuro ou mil anos no passado... Não é possível enquadrá-lo muito bem".
De acordo com Darren Aronofsky, os animais vistos no filme são "designs de animais reais modificados um pouquinho só". Nenhum animal real foi usado na produção.
Países como a Indonésia, Malásia, Egito e Emirados Árabes Unidos não aceitaram a produção de Darren Aronofsky. Por serem países muçulmanos, o filme foi rejeitado por ferir as leis do Alcorão. A China também vetou o filme, por não ser receptiva a temáticas cristãs.