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Critikat.com
No final das contas, o cineasta ainda é um formidável contador de histórias, um viajante indispensável, e que sejam em 3D ou não, seus contos maravilhosos guardam intactas a beleza e a delicadeza.
Cineweb
Ocelot admitiu que não faz filmes para crianças, por isso é que elas gostariam deles. Certamente o mesmo acontece com estas histórias banhadas na fantasia dos contos de fada às quais não faltam toques eventualmente dramáticos ou mesmo assustadores.
Estado de São Paulo
Ocelot aposta muito na fabulação, no inesperado da narrativa capaz de envolver e emocionar o espectador. A forma usada na animação também é artesanal. Desenhos que confiam mais no encanto que no virtuosismo vazio da computação gráfica.
Folha de São Paulo
Em meio à leva de animações das férias escolares, "Contos da Noite 3D", de Michel Ocelot, oferece fundamental contraponto. Em vez do digital, o artesanal. No lugar de figuras hiper-realistas, a tradicional técnica do teatro de sombras, de silhuetas pretas sobre cenários coloridos.
Télérama
Finalmente, é uma comédia muito humana, desenvolvida com o esplendor das imagens, luminosas como vitrais. De uma pureza quase abstrata, as sombras - fantoches - deslizam em linha clara, com cores extravagantes.
Screen International
As seis histórias são cheias de charme, malícia e ousadia visual, que são as marcas dos diretor, mas apenas aqueles que não conhecem a obra de Ocelot vão ficar maravilhados. Para os fãs de seu trabalho, existe pouca novidade, e algumas fábulas parecem repetições de seus filmes anteriores.
The Guardian
A mistura de histórias tem suas limitações, mas não dá para negar que esta é uma diversão deslumbrante, que deve ser muito apreciada pelas crianças mais velhas e pelos fãs cativos do diretor.
Variety
Há algo maravilhosamente antiquado no estilo de Ocelot, que remete aos tempos anteriores ao cinema, a época do teatro de sombras. Ao mesmo tempo, esta abordagem nos priva da expressividade normalmente associada à animação.