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Cinema com Rapadura
Poderoso e difícil, “Segredos de Sangue” é mais uma obra praticamente irrepreensível de Chan-wook Park sobre a violência inerente às pessoas, mostrando que o assustador talento do cineasta sul-coreano ultrapassa fronteiras e idiomas...
Variety
Comandado por uma brilhante Mia Wasikowska no papel de uma adolescente introvertida [...], este filme com imagens e trilha sonora magníficos vai desnortear e encantar os espectadores.
Chicago Sun-Times
O assustador e estiloso "Segredos de Sangue" começa pelo final e leva o espectador por uma jornada chocante e sinistra antes de voltarmos onde começamos, agora revendo cada pequeno detalhe de maneira diferente. É perturbador e muito bom.
A Tarde
O cineasta usa e abusa de uma fotografia minimalista, contando com uma edição vigorosa e criativa, que somente intensifica todas as incertezas e medos atiçados por esta obra tão genuína e instigante.
Preview
Nem sempre todas as partes intrigantes de "Segredos de Sangue" conectam-se num todo harmonioso, mas elas, isoladamente, formam um conjunto que, no fim, é uma das melhores coisas a aparecer no cinema americano este ano.
Screen International
Park mostra muita segurança em sua direção, na maior parte do tempo [...] Wasikowska revela uma nova profundidade neste filme.
CineClick
"Segredos De Sangue", é muito mais convencional do que foi a trilogia da vingança. Ainda assim, é um thriller incomodo sobre família e assassinato, com o toque especial do cineasta coreano.
Cineweb
Em "Segredos de Sangue", Park flerta com Hitchcock e Bram Stoker [...], sem vampiros, mas com predileção por sangue. Ao contrário de seus filmes coreanos, aqui a violência é mais orquestrada do que caótica – às vezes, é quase um sussurro, mas sempre instigante.
Blogs Pop
A trama é complexa, mas não incompreensível. Park respeita a inteligência de sua plateia e nos permite uma enorme epifania ao fim do longa, quando finalmente juntamos todos os pontos...
Folha de São Paulo
O diretor perde seu impacto e originalidade, resumindo-se a mero exercício de estilo. [...] Enquanto espera uma explosão de sangue --que nunca vem--, o público fica a contemplar cenas lindíssimas, mas vazias de mistério.
New York Times
A violência em "Segredos de Sangue" é contida, embora a sua crueldade seja extrema. [...] Mia Wasikowska tem uma capacidade formidável de usar os planos fixos em seu rosto para construir o estado emocional da personagem...
O Globo
Os planos da câmera não são óbvios e despertam um interesse visual pelo filme como poucos diretores conseguiriam. Os personagens, por sua vez, são meras caricaturas sem profundidade, que pouco colaboram para o clima de suspense que o filme tenta impor.
Omelete
Park se acha à vontade para fazer essas relações porque em Hollywood o sexo sempre se confundiu com o proibido, o ilegal, e talvez seja por isso que "Segredos de Sangue", embora estilizadíssimo, não nos dê a impressão de ser um filme "estrangeiro".
Rolling Stone
A questão é que, se o espectador também for tão próximo ao gênero quanto [o roteirista] Miller, logo vai antever o que acontece. Mas Park imprime elegância a todo o filme, com imagens impecavelmente compostas e bons arrepios à moda antiga.
The Guardian
"Segredos de Sangue" tem orgulho em se parecer com um pesadelo gótico, repleto de cadáveres no congelador e cenas eróticas no chuveiro. Não tenho certeza que o conjunto dê certo, nem tenho certeza de que seja um bom filme. Mas suas ondulações possuem um certo feitiço.
Critikat.com
Park Chan-wook parece achar que as únicas coisas dignas de interesse são os estados psíquicos extremos e o exagero. Por que não? Mas o exagero merece um pouco de distância e de loucura; à primeira vista, ele é apenas um recurso a serviço de uma provocação banal
Rubens Ewald
É meio evidente o que acontecerá [...] mesmo porque já estamos escolados em Dexter e imitações. Tudo é realizado com muito estilo e ate bom gosto pelo diretor, desde que você tenha paciência e gosto pelo gênero e assunto.
Zero Hora
Seus propósitos se esvaem conforme se evidencia a lógica banal que norteia as ações e as reações de seus personagens. [...] Do jeito que ficou, sobra pouca coisa além da beleza visual.