Barbie: Recentes críticas

Essa obra se revela uma grande e eficaz paródia satírica, começando em Barbieland, um ambiente infantil que pode parecer inicialmente desinteressante para alguns. Contudo, a trama ganha força à medida que avança, pois a protagonista se depara com a vida contrastante do mundo real e suas complexidades. Dito isso, essa progressão proposital é fundamental para o desenvolvimento da narrativa e a construção do universo do filme.

A crítica ao patriarcado e ao machismo, temas centrais da obra, é feita de forma inteligente e, por vezes, brilhante, onde a inversão inicial dos papéis de gênero na Barbieland, seguida pelo confronto com o mundo real, é um recurso narrativo que evidencia as desigualdades e os estereótipos de forma contundente. Outros temas, como a futilidade e os padrões de beleza, também são abordados de maneira crítica, ainda que, em alguns momentos, a forma superexplicativa possa destoar um pouco.

Dessa forma, esse aspecto explicito da sátira pode ser vista como excessivamente tosca por alguns espectadores, mas isso é essencial para assegurar que os temas polêmicos sejam claramente compreendidos pelo público, pois o filme se dirige majoritariamente ao público feminino, funcionando quase como um manifesto feminista, que, gera diversas polêmicas. No entanto, isso não o impede de ser relevante e interessante para todos os espectadores, já que as questões levantadas são universais e merecem reflexão.

As referências a "Matrix" e outros ícones da cultura pop são um ponto positivo, adicionando camadas de significado e diversão à experiência e a trilha sonora, com destaque para as músicas originais, é outro acerto, complementando a narrativa com letras metafóricas e de duplo sentido que reforçam a mensagem do filme. A música, portanto, não é apenas um complemento, mas uma ferramenta narrativa que amplifica o impacto emocional e intelectual do filme. Além disso, os efeitos visuais são propositadamente toscos, uma escolha criativa que representa bem o mundo imaginário dos brinquedos e contrasta com a realidade. Essa abordagem não só reforça a estética de Barbieland, mas também serve como uma crítica ao artifício e superficialidade frequentemente associados a esses produtos.

As atuações são um destaque significativo, em que os atores são bem escalados e conseguem encarnar seus personagens de maneira convincente. A química entre eles e a fidelidade às características de seus personagens contribuem para a autenticidade e o apelo emocional do filme. Assim, é uma obra que vai além da superfície de seu material de origem, utilizando-se de sátira e crítica social para abordar temas complexos de maneira acessível e embora algumas escolhas estilísticas possam não agradar a todos, a intencionalidade por trás delas é muito boa.

Pior filme da história. Um verdadeiro desperdício de tempo e dinheiro. Não é apenas porque é ideológico, mas é ruim mesmo, sem graça, horrível.

Filme incrível para assistir com a família eu amei super recomendo, divertido colorido e engraçado parabéns aos criadores ameiii.

Roteiro forçado, pare um filme mau feito de comédia infantil dos anos 80, para ser franco uma copia de "As Aventuras de Alceu e Dentinho", com uma guerra d genros bem forçada onde os homens são vilões idiotas e as Barbies são as únicas que poderiam ter algum papel real, uma hora os Kens tratam elas como escravas, outra elas tratam eles como se fossem bichinhos de estimação, e termina da forma mais clichê do mundo, usando o arco do Deus se torna mortal. Sendo que isso foi muito mau construido. Não vale o espaço que ocupa no serviço de stream.

Sou uma pessoa que não costumo ter comportamento de manada, então não fui ao cinema assistir Barbie vestindo "cor de rosa". Assisti em casa e fiquei aliviada por não ter investido tempo e dinheiro para ir ao cinema assistir essa obra. Achei o filme um barriu de entulhos! Sabe quando alguém tem mil ideias e quer executar todas elas em um projeto só? Foi isso que aconteceu. O sucesso de bilheteria de Barbie se deve unicamente a uma campanha extremamente bem feita de Marketing. Para os responsáveis pelo marketing sim, tiro o chapéu. Creio que se as pessoas soubessem do contexto da história, nem metade teria ido aos cinemas. Mas enfim, sobre o contexto, achei a história grosseira, lotada de ataques a pessoas, pensamentos, crenças, etc. Porque é preciso atacar o outro para se sobrepor? Barbie poderia ter sido um filme que contasse apenas o quanto as mulheres são fortes, inteligentes, amáveis, lindas, etc. Seria ótimo e justo! Eu, como mulher, me sentiria orgulhosa! Mas fazer um ring de luta de mulheres X homens, onde no fim as mulheres vencem, foi desnecessário, porque isso não é real ou legal, justamente porque nessa luta ninguém ganha. A busca deveria ser por igualdade, mas não é isso que Barbie traz. Não é atoa que saiu do Oscar quase de mãos vazias, sendo salva apenas por um prêmio de melhor canção (acho que os outros concorrentes eram muito ruins). Ademais, não gostei da tecnologia usada para filmagem que deu aquele aspecto estranho, enjoativo e antigo às imagens, cenas bizarras como as dos passeios na Barbielândia, o discurso velho e vitimista da mãe da menina (não somos vítimas, ninguém é!), enfim, achei muito fraco. Jamais assistiria de novo.

O filme se perde ao não definir qual o seu público alvo. É malicioso para as crianças, bobo para os jovens e insuportável para os adultos. No filme, absolutamente todos os homens, de dentro ou de fora do mundo Barbie, são idiotas e imbecis e excessivamente caricatos. Interpretações ruins, músicas enlatadas e ambiente cansativamente colorido.

Simplesmente o melhor filme de 2023, super injustiçado pelo Oscar. Ele vai nas vísceras mais profundas de cada mulher, mexe com cada uma delas independente de diferentes realidades todas passam pelos mesmo problemas que a sociedade machista proporciona a quem é mulher. De uma forma bonita retrata a sororidade e força feminina. Um filme que não se trata de uma boneca mais de toda uma ideologia por trás, Barbie é um símbolo, infelizmente no mundo real homens brancos lucram muito.

O filme conseguiu cumprir com sucesso o propósito inicial de atrair o público para as salas de cinema. No entanto, sua interpretação pode variar dependendo da perspectiva adotada: é possível considerá-lo como uma obra extremamente divertida ou como um filme com uma crítica social contundente.

Vivendo em uma época marcada pela cultura do cancelamento e pela intolerância, a personagem Barbie corre o risco de ser rotulada de forma negativa, associada a termos como "lacrador", "antirreligioso" e "feminista". Contudo, é fundamental não perder de vista a essência primordial de um filme: proporcionar entretenimento, despertar emoções e sensações, aspectos nos quais Barbie brilha de forma notável.

Greta Gerwig demonstra sua capacidade ao transformar uma simples boneca em um filme divertido, repleto de relevantes críticas sociais. Sem recorrer a extensas exposições históricas, Gerwig integra de forma habilidosa piadas e contextos que enriquecem a trama, mantendo o ritmo do filme constante e envolvente. Além disso, a escolha do elenco desempenha um papel crucial nesse sucesso.

Margot Robbie e Ryan Gosling elevam a personagem Barbie, juntamente com a talentosa diretora Greta Gerwig, ao patamar de potenciais candidatos ao Oscar. Tanto individualmente quanto em conjunto, esses atores conseguem cativar a audiência, mantendo a qualidade e o dinamismo das cenas. A química excepcional entre Ryan e Margot não passa despercebida, resultando em uma das melhores performances recentes, marcada tanto pela atuação incrível quanto pelo carisma de ambos.

Minha avaliação do filme, depende de quem vai ser o telespectador:

Se for pra sua filha e pras amigas delas no máximo pré adolescentes: ok, filme bom, serve como um bom passatempo. Dá pra distrair as meninas durante às 2 horas.

Agora, se for pra vocês adultos: passa. Típico blockbosta da sessão da tarde clichê, ruim. Nem pra passatempo serve.

O único ponto positivo desse filme é que ele foi capaz de mostrar até onde pode ir a doença humana.