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    Robocop
    Média
    4,1
    2659 notas
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    263 Críticas do usuário

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    Lucas S. Lima
    Lucas S. Lima

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2014
    Crítica: RoboCop (2014

    O diretor José Padilha já mostrou ser um grande realizador tanto como documentarista (Ônibus 174, 2002) quanto como diretor de ficção (Tropa de Elite 1 e 2, 2007/2010). E sempre tratando de temas polêmicos de uma forma muito abrangente e inteligente. Esse primeiro trabalho do diretor lá fora tem seus méritos, mas nos deixa com a sensação de que poderia mais.

    A trama se passa em 2028, e mostra uma nova forma de segurança pública com Robôs e drones operando no lugar de homens. Mas isso só acontece no exterior, já que os robôs não têm a simpatia e confiança do povo americano. Querendo reverter esse quadro, o CEO da OmniCorp Raymond Sellars (Michael Keaton) pretende lançar um híbrido homem/máquina.

    O roteiro planta sementes para algumas discussões, como: uma máquina não sente o que um homem sente, então como confiar em suas ações? ; em contrapartida, com as máquinas em ação, muitas vidas humanas seriam poupadas; Quem teria o controle dessas máquinas, e quais vontades elas serviriam? ; tais questões poderiam servir como a ponta do iceberg rumo a um grande debate filosófico, mas o filme em nenhum momento parece querer se aprofundar nos temas.

    Outra discussão que o longa aponta, é a participação da mídia perante o grande público, através do personagem de Samuel L. Jackson ( muito bem), que interpreta um jornalista manipulador .

    As atuações estão muito coesas e satisfatórias, com destaque para Michael Keaton, que faz o presidente da OminiCorp como uma cara que deixa a parte humana de lado para se preocupar apenas com números e porcentagens. Gary Oldman, que dá vida a um cientista que vê no seu trabalho uma oportunidade de dar uma nova vida às pessoas, – e a cena do homem que tenta tocar violão com as próteses no lugar das mãos é bastante ilustrativa - mas se vê em uma discussão política, funcionando como uma marionete da empresa.

    O ator Joel Kinnaman tem em algumas cenas o rosto coberto pelo capacete, mas nas cenas que exigem mais emoção ele deixa a desejar.

    As cenas de ação são boas, mas poderiam ser melhores. Aliás, é bom o espectador tomar cuidado para não ser atingido, já que as cenas trazem um tiroteio exacerbado e sem direção.

    A câmera na mão – característica documental de Padilha - está presente em boa parte do filme.

    A trilha sonora do brasileiro Pedro Bromfmam aparece muito bem. Pontual e com uma dose de homenagem/saudosismo ao filme original (RoboCop, 1987) .

    Com tantos temas à disposição e com um diretor que não tem medo de pôr o dedo na ferida, o filme prometia mais. Mas vale lembrar que essa é a estréia de Padilha em um blockbuster e com um grande estúdio por trás – talvez isso explique muita coisa. E o fato do diretor ter levado sua equipe e ter tido certa liberdade, já é uma vitória. Vale à pena.
    Fabiano J.
    Fabiano J.

    5 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 4 de março de 2014
    História fraca e previsível. Não sei se por conta do roteiro ou os atores, a história não passa a emoção que deveria se ter. Tentaram transformar o Robocop em mais um filme de super-heróis como Homem Aranha e Superman. aliás sua semelhança é bastante com o Homem de Ferro. De novo, foi atuação de Samuel L Jackson, com uma crítica de leve ao sistema corrompido e parcial mas se ag puxar na memória vai lembrar de outros filmes de José Padilha que tem a mesma crítica.
    Rômulo L
    Rômulo L

    234 seguidores 261 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de abril de 2017
    Esta refilmagem do Robocop veio totalmente reformulada. A Família Murphy ganha mais espaço na tela e mostra mais detalhe da esposa do Murphy e a abordagem da narrativa continua a mastigar no mesmo assunto: Politica e Segurança Pública. O diretor interessou em filmar outra localidade além da cidade Detroit, pode reparar no começo do filme na primeira narrativa mostra um grupo de robôs liderado por um líder humano no país Irã.
    Leandro Tavares Vasconcelos
    Leandro Tavares Vasconcelos

    12 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 21 de junho de 2017
    Afinal de contas,o que é ser um humano?Qual a diferença de uma máquina de um homem?São essas indagações que faz desse Robocop do Padilha ser mais didático do que o clássico de 1987!!Joel Kinnaman não fez feio,mas o grande destaque desse longa foi Michael Keaton,numa excelente atuação!!Faltou um pouco mais de ação para o longa ser mais completo,mesmo assim Padilha fez bem seu dever de casa!
    Lucas M
    Lucas M

    16 seguidores 41 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de outubro de 2015
    ótimo remake do primeiro Robocop, menos violento que o primeiro, mas é sim um clássico memorável.
    danilo s
    danilo s

    1.050 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de julho de 2015
    Filmaço para quem curte muita ação, bons atores e sequencias de ação bem feitas pelo Jose Padilha. Vale a pena ver!
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2014
    Primeiramente gostaria de frisar que vi o filme original há muito tempo atrás, e não farei nenhuma comparação entre essas duas versões. O que importa aqui é que este Robocop me surpreendeu muito positivamente. A história pode não ser nova, mas a forma que é posta em prática é bastante interessante e atual. Para quem não sabe, o filme narra a jornada de Alex Murphy (muito bem interpretado pelo sueco Joel Kinnaman), que descobre um esquema de corrupção na polícia de Detroit e acaba sendo vítima de um atentado. Com a vida por um fio e o consentimento da esposa que buscava uma forma de salvar o marido, Alex é transformado em um artefato, meio humano, meio robô, capaz de unir os dois lados da moeda: a agilidade, precisão e frieza da máquina, com os sentimentos e discernimento do homem. Obviamente que o viés do filme retrata essa questão polêmica em meio a muita ação e correria, mas ao mesmo tempo não é deixada de lado toda a crítica referente ao dilema moral dessa circunstância limite. Na verdade, toda a manipulação política, de interesses e relacionada a dinheiro envolvidos nesse imbróglio é mostrada de maneira bastante ácida e marcante. O filme é uma crítica bastante pungente ao comportamento totalitário americano, e as visões ambíguas sobre corrupção e poder versus virtude e heroísmo são bem interessantes. A forma como um policial honesto é transformada num “monstro” robótico, onde seu primeiro contato com sua nova realidade é marcada pela repulsa, tem ares bastante contundentes. Ele absorve sua nova função amargamente, tornando-se uma figura sem sentimentos, um objeto controlado e manipulado pelos “grandes e poderosos”, sem consciência de ser uma mera marionete. Os cidadãos americanos abraçam Robocop como um novo heroi, mas não o consideram um homem perdido, e sim uma máquina que serve para combater uma criminalidade assustadora. O ritmo ágil e a coesão empregada pelo brasileiro José Padilha são bem vindos, assim como a forma que ele leva seu filme de maneira contundente em sua crítica social. Pode não ser um filme tão importante como Tropa de Elite 1 e 2, mas bom ver que o brasileiro conseguiu manter a discussão social em alto nível em sua primeira aventura hollywoodiana, coisa que ótimos diretores daqui como Walter Salles, Fernando Meirelles e Heitor Dhalia não conseguiram lograr com tanto entusiasmo em terra ianque. Fora isso, o filme conta com um ótimo elenco, onde além de Kinnaman, vemos ótimas performances de Gary Oldman e Michael Keaton, coisa rara em filmes de ação. Isso sem falar em um dos personagens mais interessantes do longa, que não poderia ter sido personificado por melhor ator: Samuel L. Jackson. É ver e avaliar com seus próprios olhos. Enfim, Robocop funciona como ótimo filme de ação e como filme reflexivo, item raro no cinemão de blockbuster atual. Pode não ser perfeito, e tampouco revolucionário, mas para um remake que muita gente não botava fé, o filme veio mostrar que tem uma qualidade bem acima da média do que se tem visto por aí no gênero.
    Barbara Martins
    Barbara Martins

    33 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2014
    A primeira incursão do diretor José Padilha em Hollywood vem com a nova versão da história de um personagem que virou um clássico do cinema de ação, pelo menos para a geração que acompanhou o surgimento do “policial perfeito” em 1987 no filme com direção de Paul Verhoeven. Devo concordar com a crítica do Jornal O Globo e dizer que o filme é mais entretenimento do que reflexão. Contudo, existe sim uma tentativa de provocar discussões, inclusive sobre os limites da ciência ao pisar em solo protegido por leis morais e éticas que regem a sociedade e as faces da instituição policial, por exemplo, assunto com o qual Padilha já está familiarizado.
    O diretor brasileiro, mais conhecido por seu trabalho em Tropa de Elite 1 e 2, volta à cena policial, mas dessa vez nas cores da bandeira norte-americana, fortemente defendida por um Samuel L. Jackson interpretando um apresentador de TV pró-robôs que satiriza a mídia sensacionalista. Alguns aspectos marcantes no longa são bastante similares ao que já tínhamos visto de Padilha, a exemplo da câmera inquieta nas cenas de ação e da aproximação do trabalho policial à realidade. Aliás, a última sequência de ação, que marca o alcance do objetivo central do protagonista desde o início da trama, utiliza um jogo de iluminação muito interessante que cede à cena aquele sentimento de tensão em um confronto, só que maximizado pelo fato de alternar rapidamente entre completa escuridão e flashes de imagem.
    Os primeiros minutos de filme nos apresentam a realidade de um mundo que convive com máquinas no ano de 2028 e um caso policial que não terminou bem e voltará a assombrar o protagonista, um policial persistente e pai de família que terá sua vida completamente transformada por uma tentativa de homicídio. É a partir do acidente que surge o Robocop. Desnorteado, Alex Murphy acorda depois da explosão dentro de uma armadura e percebe que não é mais o mesmo. Porém, é quando Alex pede para ver quem ele realmente é que o espectador é impactado por uma cena digna de elogios. A crise existencialista que atinge o personagem quase que instantaneamente também é sentida por quem assiste as partes mecânicas sendo removidas e dando lugar aos poucos membros que sobraram do corpo do policial (poucos mesmo!). E o longa segue, alternando de forma bastante equilibrada entre as cenas de ação, os discursos que concernem essa sociedade futurista e a batalha interna de Alex Murphy.
    Toda reação é motivada por uma ação. Em Robocop não é diferente: toda cena de ação se dá devido à crise interior de um homem mental e fisicamente transformado por um acidente e que precisa recuperar o controle sobre sua nova (semi?) vida. E enquanto ele tenta, o espectador desfruta de um filme com conteúdo, bem produzido e cheio da experiência de Padilha quando se trata de mocinhos e bandidos entre tiros e questões sociais e humanas pouco aprofundadas, mas ainda assim presentes.
    Ventureiro C.
    Ventureiro C.

    24 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de abril de 2017
    Uma história convincente, com uma boa atuação de Joel Kinnaman, e efeitos muito bons.
    Sem muitos clichês o filme mostra como a política e os negócios estão acima do humanismo.
    Fábio R.
    Fábio R.

    19 seguidores 72 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de setembro de 2014
    José Padilha arrebentando em Hollywood,ótima direção,ótimo filme e um grande elenco. Fez jus ao original.
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